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Rali de Marrocos

Hélder Rodrigues conclui o mundial de todo-terreno FIM no quarto posto - Motores

O piloto da Yamaha completou a sua participação no Rali de Marrocos, última prova do Campeonato do Mundo TT FIM 2016, com um 3º lugar na derradeira etapa, concluindo assim a presente temporada na quarta posição do campeonato. Joaquim Rodrigues Jr, e Mário Patrão, foram outros pilotos presentes assim como Paulo Gonçalves, vitima de um percalço que o obrigou ao abandono depois de liderar a prova.

Hélder Rodrigues, em Yamaha, fez tudo o que podia para chegar ao pódio nos derradeiros quilómetros. Na última etapa, na distância de 230 quilómetros, o piloto português cortou a meta em terceiro lugar, a 02.55 minutos do vencedor da etapa, o australiano Toby Price (KTM), que com o tempo de 2h29m48 horas conseguiu retirar da liderança o britânico Sam Sunderland (KTM) e arrebatar a vitória no rali.


À partida para esta última jornada ocupava a sexta posição no campeonato do mundo. “Dei o meu melhor hoje na tentativa de chegar ao pódio em geral. Foi uma luta muito animada ao longo de toda a especial com o Pablo Quintanilla mas ele conseguiu ficar à nossa frente. Em todo o caso, conseguimos um quarto à geral e vamos continuar a trabalhar para alcançar o nosso objetivo, que é nada mais do que um resultado igualmente bom ou ainda melhor no Dakar.”


Sobre a nova moto que estreou, já muito próxima da configuração que vai ter disponível no próximo Dakar, referiu: “A nova moto teve um comportamento muito bom e não tivemos qualquer tipo de problema com ela durante todo o rali. Depois desta semana de corrida sinto-me ainda mais motivado”.

Os outros portugueses ainda em prova na derradeira tirada do rali, Joaquim Rodrigues (Hero) e Mário Patrão (KTM) ficaram em 16º e 18º lugares da classificação geral, a 1h56m02 e 2h13.56 horas, respetivamente, do vencedor. No caso de Mário Patrão, o piloto de Seia regressou às lides após prolongada paragem e como forma de preparação do Rali Dakar 2017.



Mário Patrão: “Depois de uma paragem de cinco meses a recuperar de uma lesão difícil, regressar à competição e terminar um dos ralis mais difíceis e espetacular do mundo só me pode encher de orgulho. Confesso que não trazia ritmo algum, foi uma tarefa difícil mas com toda a certeza muito importante para o grande desafio que se aproxima. (o Dakar 2017). Saímos de Marrocos com uma boa aprendizagem e um grande treino a todos os níveis.”




PAULO GONÇALVES ‘OBRIGADO’ A DESISTIR

Paulo Gonçalves, abandonou o rali por precaução nos primeiros kms da penúltima etapa, depois dos problemas com a moto no dia anterior. O piloto português ainda retomou a corrida. mas uma dor no joelho direito impediu-o de continuar, isto depois de no dia anterior ver ficar por terra as hipóteses de lutar pela vitória final da prova numa altura que era líder, já que uma avaria na sua Honda obrigou o piloto português a chegar rebocado à zona de assistência.

O piloto da Honda ainda retomou a corrida, mas um pequeno toque com o joelho no arranque da tirada e consequentes dores levaram-no a regressar ao bivouac onde foi imediatamente acompanhado pelo fisioterapeuta da equipa HRC. Retomei a corrida, depois do contratempo mecânico de ontem, mas um ligeiro toque que me deixou com algumas dores no joelho direito fez-me voltar para a assistência por prevenção. O Rali de Marrocos estava já condicionado, temos o grande Dakar à porta e não é altura para cometer grandes riscos. Faltam cerca de três meses para a partida, vamo-nos concentrar na grande prova para lutar uma vez mais pelo sonho.”




A CONSAGRAÇÃO DE PABLO QUINTANILHA

Em segundo lugar na etapa ficou Pablo Quintanilla (Husqvarna), a 2.21 do vencedor do rali, o australiano Toby Price (KTM). Com este resultado na derradeira tirada, o piloto chileno conseguiu manter o terceiro lugar na classificação geral, terminar a 17.02 minutos do primeiro e alcançar o seu primeiro título no Campeonato do Mundo de Todo-Terreno.


Não menos brilhante foi a performances de Price que, partindo para a derradeira etapa com um atraso de apenas 1.07 minutos, em relação ao até então líder Sam Sunderland, destronou o piloto britânico num rali com duas motos austríacas no topo da classificação.




Classificação final

1º Toby Price (AUS) KTM, 13h06m35
2º Sam Sunderland (GBR) KTM, + 7m44
3º Pablo Quintanilha (CHL) HUSQVARNA, + 17m02 00:09:18
4º Helder Rodrigues (POR) YAMAHA, + 19m05 00:02:03
5º Xavier De Soultrait (FRA) YAMAHA, + 33m04 00:13:59 A 1
6º Adrien Van Beveren (FRA) YAMAHA, + 33m59 00:00:55 J 1
7º Matthias Walkner (AUT) KTM, + 34m01 00:00:02
8º Juan Pedrero Garcia (ESP) SHERCO, + 37m40 00:03:39
15º Joaquim Rodrigues Jr. (POR) HERO, + 1h56m02
18º Mário Patrão (POR) KTM, + 2h13m56
etc.

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