A penalização aplicada ontem a Joan Barreda Bort por reabastecimento fora da zona autorizada, estendeu-se em seguida a todos os pilotos oficiais Honda, incluindo Paulo Gonçalves.
Nada está definitivamente perdido na classificação para os pilotos da Honda mas, que agora tudo está muito mais complicado na luta pelo triunfo no Dakar 2017, isso está !. Joan Barreda, que tinha vencido a tirada do dia de ontem (4ª etapa), Paulo Gonçalves, Ricky Brabec e Michael Metge, assim como os pilotos da Honda South America, como Pedro Bianchi Prata e Franco Caimi, foram todos eles penalizados em 1 hora.
O ‘castigo’ deveu-se a um erro de palmatória na zona de reabastecimento. Esta estava dentro do troço, mais concretamente ao km 103, em CP1. Dez quilómetros antes de chegar à fronteira com a Bolívia, todos os concorrentes deviam esperar 15 minutos antes de reiniciar o andamento, e terá sido aqui que terão reabastecido numa estação de serviço.
Aplicada a penalização, Paulo Gonçalves caiu de sexto (depois de restituído o tempo no auxílio a Toby Price) para o 15º lugar, a 1h07m26s do feliz ‘herdeiro’ da posição de líder: o chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna).
Assim, ao final do dia de ontem, o melhor piloto da Honda continuava a ser Joan Barreda em nono, a 41m41s do líder, enquanto Ricky Brabec caia para 18º, Caimi Franco para 21º, Michael Metge 22º e Pedro Bianchi Prata 63º, descendo 16 posições o piloto português do Porto.
Joaquim Rodrigues (Hero) era assim o melhor ‘motard’ luso em prova, em 12º da geral, a 49m47s do líder, seguido de Hélder Rodrigues (Yamaha) em 13º. A diferença entre os dois era de 7m20s.
Paulo Gonçalves era 15º, Mário Patrão ocupava o 23º lugar, Gonçalo Reis era 30º, quatro lugares à frente de Luís Portela Morais.
Hoje o Dakar prosseguiu no Altiplano boliviano, com dois setores de dunas, na segunda metade do percurso que prometiam complicar fortemente os 447 quilómetros de prova cronometrada.