14 de jan. de 20172 min para ler

Louros para Peterhansel no Dakar 2017 | Motores

Depois de terminar em segundo a última etapa, de Rio Cuarto a Buenos Aires, Stephane Peterhansel venceu hoje o seu 13º Dakar. Foi o sétimo triunfo do francês nos automóveis, e o seu segundo consecutivo, na sequência da vitória do ano passado.

Mas Sebastien Loeb nunca baixou os braços… até ao último minuto.

Peterhansel lutou com o compatriota Sebastien Loeb até à penúltima etapa, mas o nove vezes campeão do mundo.de ralis não teve a estrelinha da sorte ao seu lado.

Ao atingir meta, o francês estava visivelmente satisfeito, mas com a experiência que se acumula atrás dele, a primeira coisa que ele fez foi felicitar a Peugeot.

" Quero em primeiro lugar agradecer à Peugeot por nos dar estes carros muito excepcionais e, especialmente, por não ter imposto qualquer ordem de equipe. Isto assim é jogo limpo e muito atlético, porque todos tínhamos as mesmas armas para a competição”, referiu.

Depois, numa avaliação à corrida desta edição, reconheceu que não podia ter a certeza de ir conseguir mais uma vitória em virtude do grande número de adversários que tinham.

“O furo ontem do Sebastien sentenciou o resultado final”, S. Peterhansel

" Antes do início da corrida, ninguém podia tomar nada como garantido. Havia uma grande pista interna e, no total, sete ou oito pilotos capazes de triunfar.” Quanto à dura batalha que manteve com Loeb na segunda semana do Dakar 2017, considerou-o como “um duelo de alta tensão e de alta velocidade.”

Reconhece que o furo de ontem no carro do seu adversário foi determinante para as suas aspirações, mas assegura que foi graças à pressão que foi capaz de exercer sobre o seu compatriota que venceu o Dakar 2017.

"Enfrentávamos um campeão muito rápido, que sabe gerir muito bem uma corrida com cabeça e que não se deixa influenciar pelos resultados dos adversários.

Ontem, provavelmente a diferença entre nós os dois foi marcada pelo furo do Sebastien e foi esse acontecimento que sentenciou a nossa vitória.

A minha táctica era obriga-lo a andar no máximo das suas capacidades, expondo-o assim a cometer erros, e foi isso que se passou. O seu furo não foi uma casualidade.”