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REDAÇÃO

RALIS | Vitória ao segundo de Ricardo Moura


Numa prova disputada ao segundo, Ricardo Moura e Miguel Barbosa alternaram a liderança no Rali Serras de Fafe durante dois dias. Nos derradeiros metros da última classificativa o piloto do Fiesta foi o mais forte, vencendo a prova de abertura do ‘nacional’ de Ralis.

O Rali Serras de Fafe contou com 85 pilotos inscritos tendo 11 especiais de classificação, disputadas entre os dias de sábado e domingo. A prova foi pontuável para o Campeonato de Portugal de Ralis; Troféu Europeu de Ralis; Troféu Ibérico de Ralis; Campeonato Norte de Ralis e Taça FPAK de Ralis.


Com organização a cargo da Demoporto, o rali arrancou às 15h00 de sábado em Fafe (15h00), num dia composto por seis provas especiais, que incluíam uma dupla passagem por Lameirinha, Luilhas e a Super Especial Stage – Fafe Street.


Domingo no derradeiro dia de prova, os concorrentes tiveram pela frente mais seis especiais, passando por Montim, Ruivães/Confurco e Gontim, terminando com a cerimónia oficial do pódio, pelas 13h28 em pleno centro da cidade de Fafe.

Duelo a dois

Muito público, e uma luta a dois, entre Ricardo Moura e Miguel Barbosa acabaria por marcar os dois dias de prova. O confronto entre o Ford e Hyundai começou com uma dupla passagem pelos míticos troços de Lameirinha (14,92 km) e Luílhas (14,96). O açoriano foi o mais rápido a abrir o rali, com Miguel Barbosa a responder em Luílhas para em seguida; depois Moura reassumia o comando em Lameirinhas 2 e dilatava a sua vantagem com nova vitória na segunda passagem por Luílhas. O primeiro dia fechava com a superespecial Fafe Street (1,68 km) bem no centro da cidade flaviense…

Nesta altura, o tricampeão nacional (2011 a 2013) estava na frente do rali, com 7,5 segundos de vantagem, mas Miguel Barbosa respondeu ao ser o mais rápido nas duas passagens. O piloto do Skoda R5 fecharia o dia como líder, com uma escassa vantagem de 1,6 segundos para Moura.


No entanto, esperava-se muito mais da prova de abertura do agora designado Campeonato de Portugal de Ralis (CPR), que contou com mais de duas dezenas de viaturas da categoria R5, muitas estreias e alguns regressos. José Pedro Fontes, regressava após recuperação prolongada do acidente no Rali de Portugal de 2017, enquanto o ex-campeão Armindo Araújo dava o máximo com o i20 R5 da Hyundai Portugal – num carro que ainda tem muito desenvolvimento pela frente!

Armindo Araújo fechou o Top 5

O segundo dia acabou por ser um reflexo do primeiro. Ricardo Moura impôs-se a toda a concorrência no segundo dia de prova, mas sempre num animado duelo, praticamente ao segundo, com Miguel Barbosa, tal como havia acontecido no dia de sábado.

Neste segundo e último dia da prova, Moura venceu as duplas passagens por Montim e Ruivães/Confurco, enquanto Miguel Barbosa foi o mais rápido nas duas passagens por Gontim, mas, apesar de `forçar´ na última especial do dia, o piloto do Skoda foi incapaz de esbater a diferença de 1,7 segundos à entrada para Gontim 2, com os dois pilotos a registarem o mesmo tempo na especial.

A fechar o pódio ficou Pedro Meireles (Skoda Fabia R5), com o piloto de Guimarães, vencedor do Serras de Fafe em 2017, a ficar a 1.42,4 minutos do vencedor. Meireles levou a melhor sobre José Pedro Fontes (Citroen DS3 R5), quarto classificado, enquanto o regressado Armindo Araújo (Hyundai i20 R5) fechou o `top 5´.


O CPR segue agora para os Açores, onde se disputa a segunda prova, de 22 a 24 de março.



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