José Pedro Fontes e Paulo Babo vão fazer a sua estreia aos comandos do novo Citroën C3 R5 na prova maior do Campeonato de Portugal de Ralis, o Vodafone Rally de Portugal.
O Vodafone Rally de Portugal vai marcar um virar de página na história do Citroën Vodafone Team. Depois de uma aposta ao longo de três temporadas num DS 3 R5, modelo com que, entre outros resultados, José Pedro Fontes alcançou dois títulos de Campeão de Portugal de Ralis (2015 e 2016), o piloto irá estrear o novo C3 R5, a mais recente proposta da área de Competição Cliente da Citroën Racing. A equipa nacional torna-se, assim, a par da equipa oficial que disputa o WRC2, a primeira formação a utilizar a nova viatura numa prova de terra do Campeonato do Mundo de Ralis (WRC).
Para José Pedro Fontes, a edição de 2018 do Rally de Portugal representa um novo capítulo: “É um regresso a uma prova de que gosto particularmente e que no ano passado me foi madrasta, provocando-me e à Inês Ponte sequelas físicas que nos impediram de atingir, em 2017, os objetivos a que nos tínhamos proposto no Citroën Vodafone Team. Mas isso é passado e o ponto alto da edição deste ano é a estreia do novo C3 R5 da equipa.”
Com Paulo Babo a cantar-lhe as notas ao longo dos troços, tal como o fez nas 3 provas já realizadas, Fontes não está apreensivo com a estreia do novo C3 R5: “É enorme a expectativa com que aguardamos o início do Vodafone Rally de Portugal, onde vamos estrear um modelo em que a Citroën deposita enormes expectativas em termos de potencial, decorrentes dos excelentes resultados dos testes de desenvolvimento, que deixaram muito boas promessas. É, aliás, enorme o orgulho no seio de toda a equipa e da estrutura da Sports & You, de podermos ser os primeiros a usar o C3 R5 em pisos de terra no WRC, complementando o trabalho da dupla oficial, o Stéphane e o Gabin.”
“É, de facto, uma estreia com o C3 R5 e quase tudo é novo, mas o meu entrosamento a bordo com o Paulo está praticamente perfeito, pelo que estamos aptos para começar a explorar o potencial do novo carro,” acrescenta o piloto do Porto. “Nos testes que realizámos tudo correu na perfeição e, apesar de ainda não termos sentido o carro em competição direta com os nossos adversários, tudo aponta para que possamos fazer uma prova interessante, havendo um claro potencial para conseguirmos discutir o lugar de melhor equipa portuguesa, contribuindo, assim, para amelhar pontos suficientes que nos permitam manter a luta pelos títulos”.
Quanto à prova, diz: “o Vodafone Rally de Portugal é longo e exigente, muito diferente dos ralis de um dia do CPR, pelo que temos que fazer uma boa gestão entre o andamento e a poupança da viatura, mas isso só o conseguiremos fazer à medida em que nos formos ambientando às suas reacções que são fantásticas em terra, fruto das regulações específicas, de base, da Citroën Racing. Partimos dessa base para definir o nosso set-up, de acordo com o meu estilo de condução, e dar o melhor, como, aliás, fazemos sempre que nos apresentamos para discutir a vitória numa prova. Neste caso não poderá ser em termos absolutos, mas o lugar de melhor português não está fora dos meus objetivos”.
Para além do envolvimento direto da Citroën e da Vodafone, como patrocinador principal, são parceiros deste projeto de ralis as marcas Milaneza, ExpressGlass, Total e Pirelli.