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REDAÇÃO

DAKAR | Jorge Viegas quer o Dakar no Mundial de Cross-Country Rallyes


JORGE VIEGAS, PRESIDENTE DA FIM, VAI-SE REUNIR COM OS RESPONSÁVEIS DA ASO EM LIMA, PARA QUE O DAKAR SEJA EM 2020 O ARRANQUE DO MUNDIAL DE CROSS-COUNTRY RALLYES.

Jorge Viegas, presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) desde o passado dia 1 de dezembro, está em Lima com uma missão muito clara: juntar o Dakar ao Campeonato do Mundo de Cross-Country Rallys. O português é um amante do mítico rali e era jornalista quando entrevistou Thierry Sabine, o criador do rali-maratona e foi cativado pelos seus valores.


O dirigente luso deixou claro essa intenção ao explicar ao site espanhol Marca a sua presença na capital peruana. "Não é por acaso, em primeiro lugar, porque é o primeiro evento de 2019, e é para dar importância a este rali que a FIM deixou um pouco de lado. Da minha parte, é a terceira vez que quero colocar este evento no Campeonato do Mundo de Rallys FIM. Outra razão é que uma das promessas do meu mandato é dar mais importância aos continentes que têm mais dificuldades em desenvolver o motociclismo. A América do Sul é um continente com muitas federações com um forte desejo de fazer coisas boas, mas eles não têm os meios, os instrumentos ", disse Viegas.

E apresentou uma proposta concreta aos gestores do Dakar. "É uma meta antiga minha, e agora como presidente eu vou fazer de tudo para obtê-la. Já conversei com Etienne Lavigne e amanhã vou ter uma reunião com o CEO da ASO e espero conseguir isso para o próximo ano.

O que posso dizer é que a minha proposta é o Dakar contar o dobro de pontos em comparação com outros ralis. Fazendo um regulamento em conjunto, tornaria as coisas simples e daria o devida peso a esta modalidade".


O líder admite que, com os gauleses, o acordo é possível, mas os carros complicam o assunto. "A posição de Lavigne é positiva, mas ele não tem poder para decidir isso, tem que ser a administração de ASO a fazê-lo. Se fosse apenas para motociclos, seria mais fácil, mas com carros é mais complicado, com a FIA. Como é feito no motocross e outras modalidades, o importante seria ter um acordo com os principais fabricantes para ter um número de pilotos oficiais que correm o mundo inteiro, para dar uma verdadeira importância a este Mundial. Este é o meu objetivo final ", conclui Jorge Viegas, o recém-eleito presidente da FIM.

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