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Queda mantém-se nas exportações de componentes

Redação

Quando comparadas com o mesmo período de 2019, as exportações de componentes automóveis registam queda de 10,8% em Julho. Estes valores menos positivos, continuam a dever-se à falta de chips e componentes eletrónicos.


De acordo com a AFIA - Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel - as exportações de componentes automóveis registaram no mês de julho uma queda de 10,8% relativamente ao mesmo período de 2019, fixando-se assim nos 701 milhões de euros. Depois de uma análise às vendas ao exterior nos primeiros sete meses deste ano, verifica-se que as exportações apenas estiveram acima do nível verificado em 2019, durante os meses de fevereiro e março.

Assim, e no acumulado até julho de 2021, as exportações de componentes automóveis atingiram os 5.538 milhões de euros. Um valor que representa uma diminuição de -4,6% no que se refere ao mesmo período de 2019.

Em termos de países destino das exportações de janeiro a julho de 2021, e face ao mesmo período de 2019, Espanha mantém a primeira posição com vendas de 1.609 milhões de euros (+2,7%), seguida da Alemanha com 1.123 milhões de euros (-6,3%) e em terceiro lugar surge a França com um registo de 666 milhões de euros (-22,7%). No que se refere às exportações para o Reino Unido totalizaram 265 milhões de euros (-45,4%). No total, estes 4 países concentram 66% das exportações portuguesas de componentes automóveis.

FALTA DE COMPONENTES E CHIPS ELETRÓNICOS


Estes valores menos positivos, continuam a dever-se à falta de chips e componentes eletrónicos, o que tem provocado graves problemas nas cadeias de abastecimento, levando os construtores a interromperem temporariamente o trabalho. Uma situação que tem acontecido em Portugal, mas também, um pouco por todo o mundo. A este ponto negativo, junta-se ainda a situação da pandemia, que em certos países continua com níveis muito elevados, e o Brexit, que tem levado as exportações para o Reino Unido a caírem 45,4%.

No entanto, e é importante assinalar o comportamento das exportações para Espanha (principal cliente dos componentes automóveis fabricados em Portugal, com uma quota de 29%), que estão acima do nível pré-pandemia, uma vez que as exportações para este país aumentaram 2,7% face a Janeiro-Julho de 2019.

Os cálculos da AFIA têm como base as Estatísticas do Comércio Internacional de Bens divulgadas a 9 de setembro pelo INE – Instituto Nacional de Estatística.
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