Marc Marquez referiu que a Honda ainda tem muito trabalho a fazer na entrega de potência, apesar ter pisado o pódio no começo da época de MotoGP no Qatar.
Entre os principais fabricantes, a Honda é a marca que maiores dificuldades está a enfrentar com a mudança para o novo ECU de gestão eletrónica do motor de acordo com o novo regulamento. Logo na primeira sessão de treinos do GP do Qatar, a RC213V de Marquez teve um problema no travão-motor da RC231V, que após ser modificado voltou a não resultar.
A Honda voltou a estar no topo, primeiro com o espanhol duas vezes campeão de MotoGP a se qualificar na primeira fila e terminar em terceiro na corrida. Contudo, apesar deste
resultado promissor, Marquez reconhece que Honda ainda está a lutar com a capacidade de aceleração do motor. "Tivemos um inverno difícil. Trabalhamos muito durante todo o fim de semana para achar o melhor acerto para a corrida. Sabíamos que estávamos a perder muito tempo no último setor, e por isso fomos verificar o que nos estava a suceder em cada curva do último sector.”
No entanto, este trabalho deverá ter sido infrutífero, de acordo com a análise à sua corrida no Qatar. “Perdemos muito temo nesse último setor, mesmo na corrida, e foi por essa razão que foi realmente difícil para mim conseguir ultrapassar o Dovi. Ainda assim estou muito feliz com o trabalho da Honda."
O seu companheiro de equipa, Dani Pedrosa, esteve consciente durante todo o fim de semana que com o ritmo que levava, jamais poderia aspirar á vitória. "Nós precisamos de mudar alguma coisa na moto para que eu possa ser mais rápido na pista, sobretudo nas curvas, antes do próximo GP."