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Nico Rosberg: Maximum ataque!


No traçado de Baku, já considerada a pista citadina mais rápida do calendário, Nico Rosberg obteve um tranquilo triunfo, sem ninguém a opor-se, da primeira à última volta. Sebastian Vettel levou ao segundo lugar o Ferrari que continua distante do Mercedes e Sergio Perez fez sensação a colocar o Force India Mercedes em terceiro. Por Ricardo Ferreira






Vejamos então o que se passou nas principais equipas, prometendo desde já que, no próximo GP daremos mais atenção aos ‘pobres’ do panorama da Fórmula Um.


MERCEDES: UM ESTILO ‘SEM RISCOS’ E O MAU DIA DE HAMILTON GARANTIU O TRIUNFO DE ROSBERG


Na Mercedes, nada de anormal se passou com os ‘setas douradas’ germânicos e, sem dúvida, foi o estilo ‘blasé’ de Nico Rosberg que fez toda a diferença. O piloto alemão não é dos pilotos mais agressivos da F1, nada disso. Líder do campeonato desde a primeira prova, Nico não consegue empolgar ninguém, nem nas suas declarações. Depois, dentro da pista segue uma condução limpa e não parece correr muitos riscos. Mas foi justamente essa abordagem mais "blasé" que o levou a uma vitória que não poderia vir em melhor altura.

Mas esse triunfo deve-se também à postura mais intempestiva de Lewis Hamilton, seu colega de equipa e principal rival na luta do campeonato.

Sem entender a evolução do acerto do carro e das condições da pista, Hamilton cometeu uma série de erros e terminou o treino de qualificação contra um muro. Por seu turno, Rosberg foi perfeito e fez a pole para no dia seguinte, com um ritmo muito superior e sem um único piloto a incomodá-lo durante toda a corrida vencer sem qualquer problema a corrida no estreante circuito de Baku.

Desta forma o piloto alemão fez esquecer o desempenho apagado que teve no Canadá, e trava a recente "ofensiva" de Hamilton no campeonato. Agora, e se observamos o estilo ‘blasé’ de Nico Rosberg na corrida azerbei, dificilmente se pode admitir que foi uma forma inteligente do alemão depositar a pressão nos ombros de Lewis Hamilton.




O tricampeão mundial Lewis Hamilton ocupa o segundo lugar no Mundial de Pilotos, a 24 pontos de Nico Rosberg quando faltam disputar 12 corridas no calendário de F1 mais longo dos últimos anos!



FERRARI: “VETTEL E RAIKONEN ESTIVERAM BEM, MAS PRECISAMOS DE UM CARRO MELHOR”


Maurizio Arrivabene, entende que a Ferrari deve entregar a Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen um carro à altura do talento dessa dupla de pilotos. O alemão cruzou a linha de chegada do GP da Europa em segundo, enquanto o ‘Homem de Gelo’ terminou em quarto.

A Ferrari começou 2016 com a expectativa de, finalmente, lutar de igual para igual com a Mercedes pelo título. Mas, com oito corridas disputadas, a lendária escuderia de Maranello ainda não venceu. De acordo com Maurizio Arrivabene, chefe da Ferrari, Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen têm feito grande trabalho, mas que ainda não foi convertido em vitórias devido ao SF16-H, o monolugar da equipa.

Ao analisar o trabalho de Vettel, segundo colocado no GP da Europa, disputado no último domingo (19), e de Räikkönen, quarto, Arrivabene classificou a dupla como espetacular, admitindo que a Ferrari precisa entregar um carro à altura do talento dos seus pilotos em 2016. Maurizio acredita que, mesmo com o domínio da Mercedes, o campeonato ainda se encontra em aberto.


Questionado sobre a evolução da Ferrari no fim de semana em Baku, foi claro. “Se você considerar onde nós estávamos na sexta-feira, tenho a certeza que sim”, comentou o Maurizio na entrevista habitual na sala de Imprensa após a corrida.

“O ritmo de corrida dos nossos carros foi bom, trabalhamos durante todo o fim-de- semana e o carro ficou melhor. Mas não é o bastante ainda, e essa é minha e única preocupação, porque se eu tiver de falar dos pilotos, o que vi foi espetacular", completou o chefe da Ferrari em Baku.









RED BULL: PNEUS MACIOS E SUPERMACIOS QUE NÃO RESULTAM


Max Verstappen e Daniel Ricciardo, sofreram muito com o desgaste dos pneus macios e supermacios em Baku. Segundo o holandês, o rendimento do carro melhorou muito com os médios depois da última paragem na box.

A Red Bull teve um GP da Europa um tanto conturbado. Com sérios problemas de degradação dos pneus, a equipa austríaca teve de arriscar no uso dos pneus médios nos carros dos seus dois pilotos. Verstappen explicou que os pneus macios e supermacios se degradaram muito rapidamente, tanto no seu carro como no de Ricciardo.

"Nós tivemos muitos problemas com os supermacios e os macios. Sofremos uma enorme degradação dos pneus traseiros. Depois de três voltas, simplesmente parecíamos não ter mais borracha atrás e isso tornou muito difícil o nosso trabalho”, disse.

E na realidade, a corrida mudou totalmente para a equipa logo que os compostos médios entraram em ação, melhorando muito o rendimento do Red Bull Renault.

"Assim que trocamos para os pneus médios, senti que estava a voar na pista. Nas últimas 15 voltas o carro melhorou muito e consegui fazer a volta mais rápida com os médios, aproximando-me dos pilotos da frente.”

O mais jovem piloto da atual grelha de F1, reconheceu que a Red Bull poderia ter tido um resultado melhor, valorizando a reação que teve na última parte da corrida.

"Completei a corrida em oitavo, quase sétimo. Claro que queria ficar melhor colocado, mas acho que posso ficar satisfeito com a minha performance. Consegui boas ultrapassagens, mas também não foi fácil chegar ao grupo da frente, visto ter perdido muito terreno no início da prova. E felizmente a minhas escolha final dos pneus foi a mais acertada”, completou.


Max Verstappen ocupa o sexto lugar no Mundial de Pilotos. O jovem piloto holandês tem 54 pontos, 24 a menos que o companheiro Daniel Ricciardo que tem o quinto lugar, atrás de Raikkonen, Vettel, Hamilton e Rosberg.







A IMPORTÂNCIA DA AERODINÂMICA EM BAKU


O traçado urbano de Baku tornou-se imediatamente uma referência para pilotos, equipas e fãs da F1, graças em grande parte à sua natureza bastante rápida, altamente incomum num circuito de cidade temporário. Incrivelmente estreito e lento em alguns locais, permitiu no entanto atingirem-se velocidades máximas superiores a 350 km / h no Mercedes de Nico Rosberg.

Elemento fulcral para a segurança e estabilidade dos monolugares, nas longas rectas de Baku, foram os novos ailerons utilizados pela Ferrari e Mercedes.

Classificação final do GP da Europa

1. Nico Rosberg GER Mercedes-Mercedes, 51 voltas 1h 32m 52.366s 2. Sebastian Vettel GER Ferrari-Ferrari +16.6s 3. Sergio Perez MEX Force India-Mercedes +25.2s 4. Kimi Raikkonen FIN Ferrari-Ferrari +33.1s 5. Lewis Hamilton GBR Mercedes-Mercedes +56.3s 6. Valtteri Bottas FIN Williams-Mercedes +60.8s 7. Daniel Ricciardo AUS Red Bull-TAG Heuer +69.2s 8. Max Verstappen NED Red Bull-TAG Heuer +70.6s 9. Nico Hulkenberg GER Force India-Mercedes +77.7s 10. Felipe Massa BRZ Williams-Mercedes +85.3s 11. Jenson Button GBR McLaren-Honda +1m 44.8s 12. Felipe Nasr BRZ Sauber-Ferrari +1 vlt. 13. Romain Grosjean FRA Haas-Ferrari +1 vlt. 14. Kevin Magnussen DEN Renault-Renault +1 vlt. 15. Jolyon Palmer GBR Renault-Renault +1 vlt. 16. Esteban Gutierrez MEX Haas-Ferrari +1 vlt. 17. Marcus Ericsson SWE Sauber-Ferrari +1 vlt. 18. Rio Haryanto INA MRT-Mercedes +2 vlt. Abandonos: Fernando Alonso ESP McLaren-Honda 42 vlt. Pascal Wehrlein GER MRT-Mercedes 39 vlt. Carlos Sainz Jr ESP Toro Rosso-Ferrari 31 vlt. Daniil Kvyat RUS Toro Rosso-Ferrari 6 vlt. Volta mais rápida: Nico Rosberg GER Mercedes-Mercedes 1m 46.485s Lap 48


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