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M. Márquez: "Ainda tenho muito pela frente" | Motores

Marc Márquez, que se sagrou campeão do mundo de MotoGP no domingo, no Japão, considera que ainda é jovem e que “tem muito pela frente”.

Uma entrevista a não perder, na MOTORES.



“Estou a aprender, ainda tenho muito pela frente. Todos somos humanos e podemos tropeçar numa pedra, mas, ano após ano, nota-se a experiência, não só dentro da pista, mas também fora”, disse o campeão mundial de motociclismo, de 23 anos, que ainda se vê “como um jovem”. O piloto espanhol de Cervera, venceu no domingo o Grande Prémio do Japão, em corrida marcada pelas quedas do italiano Valentino Rossi e do espanhol Jorge Lorenzo que automaticamente lhe deram o título na categoria rainha.

O representante da Honda conquistou, assim, o tricampeonato no MotoGP, ao todo o seu quinto título mundial, depois dos trofeus erguidos em 2013 e 2014 no MotoGP, em 2012, na categoria Moto2, e em 2010, em 125cc.


Márquez, detentor de três títulos mundiais de MotoGP, afirmou que não foi fácil ganhar os três cetros, em quatro anos, acrescentando que o importante “é ser consistente e estar sempre nos três primeiros. Quando cometes um erro no princípio e ainda tens muito pela frente, isso obriga-te a arriscar mais. Mas, graças a ajuda de toda a equipa, é verdade que eu aprendi muito no ano passado”, acrescentou o piloto da Honda.

Para o espanhol, a pressão “cria inseguranças, momentos de dúvidas e tensão” e “é algo que desgasta tanto a nível mental como fisicamente”.Marc Márquez confessou que “foi uma temporada muito dura”, em que não se imaginava campeão, mas “quando um piloto impõe um ritmo e pressiona, faz com que os outros falhem”.



SEIS ABANDONOS EM 2015


No ano passado, Márquez somou seis abandonos e este ano nenhum. Perguntamos-lhe o que mudou nele, para recuperar o trono?

"Tentei aprender com o ano passado e usar essa experiência, mas tudo é relativo, pois depende também de como a temporada começa.

Quando se começa bem em o ano, é muito mais fácil de gerir. Quando se comete um erro no início, o campeonato torna-se uma subida íngreme, e que obriga a arriscar mais. De qualquer forma, graças à ajuda de toda a equipe, é verdade que eu aprendi muito desde o ano passado para gerir as situações mais críticas e, portanto, acabei por marcar um monte de pontos valiosos."

Sobre que pontos acha que tem para melhorar, Márquez diz que este foi um grande ano e não houve muitas coias como no ano passado, mas ainda assim houve pontos negativos. “Se tivevesse que dar uma nota a mim mesmo sobre este ano, eu daria 9.5. E quase todo esse meio ponto negativo é pelo que fiz Le Mans onde cometi um erro que deveria ter evitado. Outro erro foi puxar demasiado onde não deveria ter feito, como em Silverstone, mas ainda assim consegui diminui-lo e terminei em quarto. Este ano tem sido muito bom!”

Se tivesse que escolher uma corrida nos últimos nove anos, qual seria?





AS CORRIDAS QUE NÃO ESQUECE


"A corrida que eu não posso esquecer é Valencia em 2013. Eu estava a lutar pelo título de MotoGP pela primeira vez e estava a correr em casa, mas outra corrida em que eu estive do lado de fora da pista mas onde sentir como estivesse lá dentro a correr. Mais uma vez foi em Valência, mas em 2014, quando meu irmão ganhou o título de Moto3.

Não sei explicar porquê, mas retive na memória cada momento da corrida, todas as ultrapassagens.”

Descreva o que é para sim um domingo perfeito, num fim-de-semana sem Grande Prémio. "Adoro passá-los no sofá [risos], vendo uma corrida do Campeonato Espanhol, o MXGP, qualquer que seja, e, à tarde, talvez assistir a um jogo de futebol, onde jogue o Barça como é óbvio! Como andamos sempre a viajar à volta do mundo, nesses dias só queremos estar em casa, descansar e recarregar as baterias."










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