O ano de 2016 promete ficar na história da Renault Cacia.
Pela primeira vez, esta unidade fabril do distrito de Aveiro foi distinguida não apenas pelo Grupo Renault, mas também pela Aliança Renault-Nissan como a melhor na produção de caixas de velocidades.
Qualidade/Prazo e Performance Global, foram os critérios que estiveram na base de mais esta distinção. A Renault Cacia é uma das maiores exportadoras nacionais, fornecendo componentes para muitos Renault e Nissan vendidos em todo o mundo. Em 2015, o volume de negócios foi de 280,6 milhões de euros (um crescimento de 7% face ao ano anterior), com a totalidade desse valor destinada a exportação. A unidade emprega mais de 1.000 colaboradores. A Renault Cacia e, claro, a indústria automóvel em Portugal voltam, assim, a estar de parabéns!
A exemplo do Grupo Renault, também a Aliança Renault-Nissan, com o objetivo de fomentar a competitividade entre todas as suas unidades industriais espalhadas pelo globo, estabelece, todos os anos, um “ranking”, com base nos seguintes critérios: Qualidade da Produção, Prazo, Escoamento da Produção e, claro, Performance Global.
As duas distinções conquistadas este ano, confirmam o “know-how”, a competência e o desenvolvimento tecnológico deste unidade fabril. Com mais de 70 por cento do volume de negócios da fábrica a dizer respeito à produção de caixas de velocidades e seus componentes, são muitos os modelos da Renault e da Nissan que circulam, em todo o mundo, com produção nacional. No entanto, a Renault Cacia também produz diversos componentes para motores a gasolina, bombas de óleo (do qual é o maior fornecedor de todo o Grupo Renault), árvores de equilibragem e outros componentes.
Com início de atividade em Setembro de 1981 e situada num complexo industrial de 340.000 m² de área total, dos quais 70.000 m² de área coberta, a Renault Cacia é a segunda maior unidade industrial de construtores automóveis em Portugal (em número de colaboradores) e a maior unidade industrial do distrito de Aveiro
As exportações de Cacia fornecem unidades da Renault e marcas que tem acordos de produção que funcionam em 14 países de quatro continentes. A maior fábrica deste conjunto de unidades que Cacia fornece é a gigantesca fábrica russa da Lada, a AvtoVaz, em Tolyatti (ex-Stavropol-on-Volga). Localizada perto do Cazaquistão, esta fábrica emprega 53 mil trabalhadores (no tempo da União Soviética chegou a empregar 110 mil trabalhadores).
A Renault Cacia produz caixas de velocidades e outros componentes mecânicos para caixas e motores, para fábricas de 14 países, distribuídos por quatro continentes.
São fabricados dois tipos de caixas de velocidade (com cinco e seis velocidades), bombas de óleo, árvores de equilibragem, volantes, coletores, cárteres, pinhões e uma diversidades de peças para os componentes mecânicos de diversos modelos
A intervenção da robótica na maquinação de peças é uma realidade que já não é nova na unidade de Aveiro
VOLUME DE NEGÓCIOS CRESCEU 7% EM 2015
Com um volume de negócios, em 2015, de 280,6 milhões de euros – um crescimento de 7% em relação a 2014 –, a Renault Cacia produziu caixas de velocidades e outros componentes mecânicos para caixas e motores, para 14 países, distribuídos por quatro continentes: África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, França, Grã-Bretanha, Índia, Irão, Marrocos, Roménia, Rússia, Tailândia e Turquia.
Com início de atividade em Setembro de 1981 e situada num complexo industrial de 340.000 m² de área total, dos quais 70.000 m² de área coberta, a Renault Cacia é a segunda maior unidade industrial de construtores automóveis em Portugal (em número de colaboradores) e a maior unidade industrial do distrito de Aveiro.
A MODERNIZAÇÃO NO HORIZONTE !
A intenção da Renault modernizar a fábrica de Cacia está em andamento. O novo investimento da Renault em Cacia, destina-se a fabricar as caixas de velocidade de nova geração do grupo automóvel francês – que serão colocadas na nova família de veículos que a aliança Renault-Nissan pretende produzir em 2018-2019 – devendo avançar em 2017.
No entanto, apesar de ser confirmada a intenção de avançar com a modernização de Cacia, canalizando para Aveiro um montante anual superior aos valores tradicionalmente investidos na unidade, a administração da Renault em França, ainda não esclareceu o montante global que pode vir a ser concretizado nos próximos 15 anos na fábrica.
