29 de set. de 20202 min para ler

Kawasaki Z650: sabor genuíno! | Motores

CONTACTO | O motor sai bem desde baixos regimes e tem um bom alongamento. Os pneus de série favorecem a condução desportiva e, o único contra é o contido espaço a bordo da nova Z650.

Por Mike Rodman

Nova, astuta, pronta para as mais diversas provocações do condutor, mas com um inegável sabor genúino… a motociclismo. É assim que vejo a nova naked média de Akashi. A Kawasaki Z650 surpreende pela positiva. Este é o primeiro pensamento que se tem depois de alguns quilómetros sobre a sela desta nova naked.

O quadro pesa 10 kg menos do que a ER-6n, e a cura de emagrecimento é completada pelo braço oscilante 2,7 kg mais leve. No motor estão disponíveis 68 cv, os suficientes para quem quer começar. Porém, tenha cuidado para não subestimar esta Kawasaki, que vai agradar seguramente até aqueles que têm muita experiência de condução em motos.

TEM EMOÇÕES…

A Z650 não é "insipida". É suave, é verdade, mas o motor tem boa respota desde baixos regimes e um grande alongamento. No piso misto é divertida, sobretudo porque os Dunlop Sportmax D214F resistem bem às mudanças no asfalto, e também porque a sua parte ciclística responde de pronto aos desejos do condutor sem reclamações. Só é pena o curto espaço que encontramos sobre ela, demasiado mau para não se notar, aspecto que é realmente um dos poucos pontos fracos desta moto.

… E TEM CARÁTER

A travagem é potente, segura, e quando se trata de a conduzir de forma mais audaz, são poucos os limites reais que vêm à superfície. Por ser uma 650 tem caráter, seguramente mais do que a versão anterior. A concorrência directa, a Yamaha MT-07 e Suzuki SV650, encontra agora um novo osso duro de roer, até pelo seu preço, no nosso entender, bastante honesto: 6.990 euros.