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APRESENTAÇÃO 'CONCEPT' ALPINE VISION

O regresso da lenda dos Alpes | Motores


APRESENTAÇÃO | Numa lufada de ar fresco no segmentos dos carros desportivos premium, a Alpine desvendou o concept Vision nas estradas do rali de Monte-Carlo.

Trata-se de um coupé de dois lugares, que vai permitir reviver com modernas tecnologias o sonho do fundador Jean Rédélé, que começou a correr num 4CV e foi o pai do famoso carro alpino.

Por Ricardo Ferreira | Fotos Média Renault

Num regresso às suas raízes, a Alpine escolheu as estradas por onde vai passar o Rallye Monte-Carlo, nos Alpes franceses do sul, para celebrar o seu regresso. As montanhas que baptizaram este carro, não só deram o nome, como inclusive incluenciaram o estilo do Alpine Vision.


O prazer de ter e conduzir um Alpine, sempre decorreu do fato da marca francesa alcançar um ponto de viragem em todas as suas orientações. O Vision tem um motor central e a forma de um coupé desportivo de dois lugares como um moderno ‘pack’ tecnológico.


"Lançar a próxima geração da Alpine, uma marca fundada por Jean Rédélé em 1955, significa para todos os envolvidos uma grande responsabilidade, uma incomparável oportunidade, e também uma verdadeira aventura. Até porque o próprio nome Alpine, representa a mais pura forma de condução ", disse Bernard Ollivier, CEO, da Sociedade de Automóveis Alpine.


"Escolhi o nome Alpine para a minha firma porque para mim, este é um adjetivo que simboliza o prazer de condução em estradas de montanha.

O momento mais divertido que passei na minha vida foi a conduzir através dos Alpes o meu Renault 4CV de cinco velocidades, e isto foi essencial para eu conseguir transmitir essa sensação e prazer no carro que queria construir. ​A este respeito, o nome Alpine é simultaneamente simbólico e totalmente apropriado ".

Jean Rédélé, Fundador da Alpine


A história da Alpine remonta à visão do seu fundador, Jean Rédélé.

É uma história de sucesso no desporto motorizado, de engenhosidade técnica, estilo e perspicácia empresarial, um conto épico que recentemente comemorou seu 60º aniversário. Após muitas vitórias ao volante do seu Renault 4CV modificado, muito rapidamente pensou na oportunidade de criar a sua própria marca. Jean Rédéle percebeu que havia espaço no mercado para um carro de concepção inovadora, de linhas atraentes e com uma leve estrutura, ideias que orientaram a concepção do A106 em 1955.

E entre esse ano e 1995, a Alpine produziu e vendeu 30.000 carros desportivos.

Zero a cem km/h em 4,5s

O Alpine Vision contém em si o estilo e performances de um genuino coupé desportivo de estrada. Fabricado em Dieppe, França, estará à venda a partir de 2017, inicialmente

na Europa, e posteriormente, no resto do mundo. A marca gaulesa escolheu as estradas visitadas pelo Rallye de Monte-Carlo e, mais especificamente, o famoso e ziguezageante Col de Turini como cenário para este renascimento.


A Alpine está de volta para esculpir um nicho claro no mercado de automóveis desportivos premium, prometendo uma revigorante experiência tanto para os aficionados de carros desportivos como para os apreciadores da beleza automóvel.


O desenho do Alpine Vision alimenta o desejo de conduizir um carro com muito caráter. Atrás do volante, a precisão, agilidade e personalidade lúdica de seu chassis, combinam-se para produzir um cocktail completamente cativante.


O fator divertimento é intenso a todas as velocidades. Como um carro de corrida o sucessor do lendário Alpine Rennault A110 deverá ser capaz de entregar performances explosivas e, a este propósito, o Alpine Vision parece ultrapassar as expectativas. A aceleração de 0 a 100 km / h em menos de 4.5 segundos, demonstra um potencial apelativo.

O motor de quatro cilindros turbocharged entrega o seu potencial com um ronronar convidativo, uma natural leveza no chassis, com cada kW de energia e cada Nm de binário dedicados inteiramente à performance desportiva, apoiada por travões poderosos. E tem também um habitáculo que inala prazer desportivo.


A partir do momento em que a porta é aberta, o tom é definido no batente da portas de alumínio - inscrito com o nome do grupo de designers do carro – que convida o condutor a entrar numa criação única. O contraste de materiais e cores prevalecem no seu interior, os acabamentos são cuidadosos e as impressões visuais são acompanhadas de emoções tácteis.


Um pós-moderno desportivo

Ao empregar uma mistura de couro, tecidos de microfibra, alumínio e carbono, a cabine exala um estilo comtemporâneo e, num ambiente de alta tecnologia, o estilo e conceito desportivo está presente em todos os espaços interiores do habitáculo.


À frente do condutor surge o moderno painel de instrumentos, com um customizável display TFT (Thin Film Transistor) personalizável em cima de uma consola de carbono.

Por baixo de uma carenagem de carbono. Os pedais são de alumínio com um simbolo de três triângulos, simbolizando os picos alpinos.

O volante de três raios, também é construído em alumínio. Possui um rebordo em couro preto, com os habituais stickers laterais de um carro desportivo, destacando-se o botão ‘Sport’. Os interruptores principais são reforçadas pela iluminação retro Alpine Blue, que também ilumina o centro das aberturas de ventilação.





"No final de 2016, revelamos o ‘concept’ quase em estado final do novo carro de estrada da Alpine. Será colocado à venda ao longo do segundo trimestre de 2017 nos cinco continentes. Realmente não podemos esperar! "

Arnaud Delebecque, Gerente de Marketing Global, Alpine


A consola central repousa em cima da proeminente estrutura de alumínio. As linhas parecem claramente saídas de um cockpit de avião, albergando um tablet multimédia touch-screen, coberto por um cronómetro circular. O botão Iniciar - acessível após a remoção de um pino – dá-nos a promessa de que assim que ao acionarmos vamos ter uma eminente explosão sensorial.


O renascer das cinzas

No final de 2012, o Grupo Renault anunciou a sua intenção de relançar o Alpine, com o mais recente sonho de ver estes novos modelos na estrada, agora cada vez mais perto de se tornar realidade. A lendária marca quer, uma vez mais esculpir um espaço único e duradouro no mercado automóvel.

Três anos depois, a equipa Alpine está pronta, com um estilo automobilístico seu, valores próprios, num modelo cujo negócio tem ambições internacionais.

Alpine está de com o Alpine Vision, um ‘show car’ que anuncia o seu próximo carro desportivo, com 80% das linhas do futuro modelo. Isto acontece no final de 2016, com a promessa de em 2017 o desportivo premium da Alpine ficar pronto a entrar no mercado.


Motores

Anthony Villain, director de design da Alpine

O sueco Ove Andersson, com Jean Todt como navegador , hoje presidente da FIA (Federação Internacional do Automóvel) no Rallye de Monte Carlo de 1973

O ‘maldito’ Col de Turini

O Col de Turini do Rali Monte-Carlo, é para as equipas de ralis, o mesmo que o Cabo Horn é para os marinheiros. É perigoso e assustador. É um ponto de passagem na montanha que exige cautela e humildade, um dos sítios mais traiçoeiros e a Alpine sabe bem disso.


Em 1968, a estrada estava seca, encorajando um grupo de entusiastas a recolher neve nas proximidades e depositá-la num lugar particularmente perigoso de uma curva. Quando Gérard Larrousse chegou ao local, o seu A110 derrapou e ficando fora de controle, chocou fortemente contra uma rocha. O incidente custou à Alpine, o que parecia ser uma vitória certa no Monte Carlo.

Em 1973 – o ano em que a Alpine conquistou o primeiro Campeonato do Mundo FIA de Fabricantes - Jean-Claude Andruet estava em duelo para a liderança do Rali Monte-Carlo com o companheiro de equipa Ove Andersson, ambos nos A110 franceses.


Um furo na primeira passagem pelo Col de Turini fez baixar o francês ao terceiro lugar. No entanto, quando o sueco sofreu o mesmo infortúnio na passagem seguinte, Andruet reduziu a diferença para apenas 20 segundos. Ambos deram o máximo até final e Andruet acabou por vencer com uma margem de 26 segundos sobre Andersson.

O Col de Turini continuou a ditar as suas maldições, mas não impediu que três Alpine A110 ocupassem os três primeiros lugares no final do rali.

No final da temporada de 1973, a Alpine conseguia o título entre os construtores.




As vitórias do Alpine Renault

no Col de Turini


1968: J. Vinatier - Alpine A110 1300

1969: J. Vinatier - Alpine A110 1300

1971: O. Andersson - Alpine A110 1600

1972: B. Darniche (2 vezes) - Alpine A110 1600

1973: JF. Piot - Alpine A110 1800

1976: JP. Nicolas - Alpine A310

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