O novo presidente em exercício, recebeu na Casa Branca os representantes das dez principais empresas dos EUA, propondo as vantagens da produção nos Estados Unidos. Elon Musk (Tesla) quase não falou, mas nem precisa porque foi eleito conselheiro de Donald Trump.
Em meados de dezembro e já com o colarinho posto de presidente eleito, Donald Trump encontrou-se com o presidente da Tesla na Torre Trump em Nova York. Agora, depois da tomada de posse como 45º precidente dos Estados Unidos, e já com plenos poderes, recebeu na sala Roosevelt da Casa Branca, os CEOs das multinacionais Under Armour, Whirlpool, Johnson & Johnson, Lockheed Martin e Tesla.
Seguindo o slogan “América First”, que nem sequer é uma novidade em termos da política nos EUA, Trump replicou nesta reunião os pontos-chave da sua campanha, os quais colocam a indústria automóvel no centro das atenções, Isto, quando aborda a questão dos investimentos a serem concentradas nos diversos Estados, e a perspectiva dos direitos aduaneiros para aqueles queiram transferir a sua produção para o México ou para a China, em detrimento da indústria americana.
TRINTA E CINCO POR CENTO DE DIREITOS ADUANEIROS !
Propondo a imposição de direitos aduaneiros de 35% que já causaram o "efeito" de anúncios estratégicos de investimento, anteriormente programados pela FCA em Michigan e Ohio, seguida da GM que gastou 1 milhão de dólares extra na fábrica em Michigan, os objetivos do novo presidente dos EUA foram assim traçados na Casa Branca:
- Trump propoz esta segunda-feira aos industriais norte-americanos uma redução de 75% na burocracia, mas, acima de tudo detacou os benefícios fiscais, através de uma redução de 15% nos impostos. "Essencialmente eu falo numa ausência de tributação, porque para aqueles que ficarem (nos EUA) não haverá impostos.” Disse o presidente norte-americano, o que provocou um aviso de um industrial.
- “Trump vai tributar as atividades."
- “Não há taxas de qualquer espécie. E quero dizer-lhe: tudo o que você tem a fazer é ficar, não vá embora " , disse o presidente, que reiterou a imposição de direitos de importação para quem fizer escolhas diferentes.