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Grupo VW garantiu recorde de lucros e vendas em 2016 | Motores


NOTICIAS | O Grupo Volkswagen fechou 2016 com um lucro operacional recorde, impulsionada pelos bons resultados das suas marcas Porsche e Skoda e pondo um ponto final nas dúvidas dos analistas sobre o impacto financeiro do caso das emissões.

 

“Esperamos que o recorde de receitas de 217 mil milhões de euros de 2016 volte a ser batido este ano”, afirmou o CEO Matthias Mueller, no decurso da conferência de imprensa de apresentação de resultados relativos ao ano passado. Para 2017, Mueller prevê um crescimento de 4% no volume de negócios e uma margem operacional entre os 6% e os 7%, em linha com os 6,7% registados no ano passado.

O Grupo fechou 2016 na primeira posição mundial do sector, com vendas em volume de 10,3 milhões de unidades, ultrapassando a japonesa Toyota, anterior número 1.

Apesar de as condições agressivas do mercado, com promoções constantes e uma concorrência cada vez mais forte, o Grupo manteve as suas receitas com vendas de veículos, com os 105,7 mil milhões de euros a representarem apenas um ligeiro recuou de 0,6% face a 2016 e a rentabilidade a descer de 2,0% para 1,8%.


LOGO A SEGUIR À VOLKWAGEN

A MARCA SKODA FOI A MAIS RENTÁVEL

A marca Volkswagen gerou metade das receitas do Grupo e 10% dos seus resultados. Em novembro, a Volkswagen fechou um acordo com os sindicatos para ajustar o seu quadro de pessoal, de forma a garantir uma poupança anual de custos de 3,7 mil milhões de euros em 2020 e aumentar a sua margem para 4%.


Com um desempenho para o Grupo Volkwagen, a marca Skoda que fechou o ano com um lucro operacional de 1,2 mil milhões de euros, 31% acima dos valores de 2016. As vendas cresceram 9,8% para 13,7 mil milhões e a rentabilidade das vendas subiu de 7,3% para 8,7%, tornando a marca checa a mais rentável das marcas de volume do grupo.


A Porsche manteve-se como a marca mais rentável do Grupo, com um crescimento de 13,9% no lucro operacional, para 3,9 mil milhões de euros, uma subida de 3,6% das vendas, para 22,3 mil milhões e uma melhoria da rentabilidade de 15,8% para 17,4% das receitas.

O lucro operacional recorrente da Audi desceu de 5,1 para 4,8 mil milhões de euros, mas as receitas subiram 900 mil euros, para 59,3 mil milhões. Em consequência, a retorno operacional baixou de 8,8 para 8,2% das vendas.


A SEAT regressou aos lucros, com um resultado operacional positivo de 153 milhões de euros, que compara com os 10 milhões de prejuízos de 2016. As vendas cresceram 3,8% para 8,9 mil milhões. A redução de custos e o lançamento do novo SUV Ateca, impulsionaram a marca, que fechou o exercício com uma rentabilidade de 1,7% das vendas.


A marca de luxo Bentley garantiu um lucro de 112 milhões de euros, mais 2 milhões que em 2016, com as vendas a cresceram 4,2%, para 2 mil milhões e a rentabilidade a descer ligeiramente, de 5,7% para 5,5%.


 

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