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Danny Kent com uma KTM em Le Mans | Motores


MOTOGP | As últimas semanas foram um duro quebra-cabeças para Danny Kent. O ex-campeão do mundo saiu desagradado da Kiefer Racing de Moto2, mas não ficou sem moto. Depois do longo ‘namoro’ do britânico à Red Bull KTM, conseguiu finalmente uma moto de Aki Ajo para ser ‘wild card’, já no GP de França.


Esta é a segunda vez que o britânico deixa a categoria intermédia rumo ao primeiro degrau do MotoGP… a Moto3. Antes da prova no circuito Le Mans-Bugatti, esta quinta-feira Kent explicou à Crash.net o seu raciocínio para deixar a equipe de Stefan Kiefer, e admitiu que chegou a um ponto em que, simplesmente "já não me apetecia correr mais."


"O que não quero é atribuir todas as culpas à equipa (Kiefer Racing), porque ninguém é perfeito e eu, certamente, também o não sou.

Mas quando estamos a arriscar a nossa vida, precisamos de ter confiança nas pessoas que estão ao nosso redor a preparar a moto" - Danny Kent


Danny Kent:

“Falei com o Aki (Ajo) logo em Austin. Inicialmente, perguntei-lhe qual seria a possibilidade de conduzir a moto do Brad Binder (de Moto2) até ao seu regresso, antes de recuperar da operação à lesão no braço.

Ele disse-me que iria ver o que poderia fazer, mas ele disse-me logo que que seria difícil, porque o Ricky (Cardus) é o piloto de testes contratado pela KTM, por isso finalmente voltou que não teria sido possível.

Expôs então a minha situação à KTM, pondo-se a possibilidade de inscrever uma terceira moto em Le Mans mas isso foi impossível.”

“Então, conversámos e foi-me colocada a hipótese da Moto3. Experimentei a moto, e agora é bom saber que estou numa equipa que tem a possibilidade de vencer corridas. Isto é tudo o que eu quero, e poder desfrutar das corridas novamente.”


Danny Kent (52) em confronto com o francês Fábio Quartararo no ano em que se sagrou campeão de Moto3


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