INDÚSTRIA | Está ao rubro a luta pela liderança na mobilidade elétrica. Depois da Tesla, agora foi a Daimler que anunciou uma nova mega-fábrica de produção de baterias de iões de lítio. Na cerimónia de lançamento da nova unidade compareceu a ‘chanceler’ Angela Merkel.
Está dado o primeiro passo estratégico na ofensiva de modelos elétricos da Mercedes-Benz. Foi numa cerimónia com a presença da chanceler Angela Merkel, no início desta semana, que a Daimler AG anunciou a criação de uma das “maiores e mais modernas fábricas de baterias”, através da subsidiária Accumotive. Esta segunda fábrica de baterias de iões de lítio situada em Kamenz, na região da Saxónia, resulta de um investimento total de mil milhões de euros.
Markus Schäfer, membro do Conselho de Administração da Mercedes-Benz, destacou a importância da nova mega-fábrica:
“A produção local de baterias é um fator importante de sucesso e um elemento fundamental para servir de forma flexível e eficiente a procura mundial por veículos elétricos. Isto permite à nossa rede de fábricas de produção posicionar-se adequadamente para a mobilidade do futuro.”
Depois do diretor da Volkswagen, Herbert Diess, ter assumido que quer transformar a marca no líder mundial da mobilidade elétrica, é a vez de uma outra marca alemã apontar baterias à Tesla.
Com o concept EQ, apresentado no Salão de Paris, a Mercedes-Benz deu o tiro de partida para uma nova geração de veículos elétricos. Até 2022, a Daimler prevê lançar mais de dez novos modelos elétricos em diversos segmentos – para isso, nos próximos anos serão investidos mais dez mil milhões de euros.
O primeiro modelo EQ sairá da linha de produção da fábrica da Mercedes-Benz em Bremen, até ao final da década, enquanto que os modelos mais luxuosos serão produzidos em Sindelfingen. A marca estima que a proporção de veículos elétricos do total de vendas da Mercedes-Benz em todo o mundo será de 15 a 25% em 2025.