APRESENTAÇÃO | O novo MINI Countryman já tem a sua versão John Cooper Works, uma proposta mais "agressiva" e potente que completa o catálogo daquele que é o maior MINI de sempre. A designação oficial é longa, MINI John Cooper Works Countryman ALL4, mas podemos simplesmente olhar para ele como uma versão mais desportiva e "precisa" do primeiro Countryman.
John Cooper foi um mecânico inglês dos bons, daqueles que tinham gasolina a correr nas veias. Além de ter sido o criador dos Fórmula 1 de motor traseiro em 1957, Cooper ganhou os campeonatos de 1959 e 1961, na mesma época em que começou a preparar o inocente Mini, criado recentemente pelo seu amigo Sir Alec Issigonis.
O primeiro Mini Cooper de 1960 tinha 55 cv, o que parece nada, mas que era uma pimenta bem ardida perto dos 34 cv originais. Fez tanto sucesso que o nome do Cooper foi acrescentado ao modelo original que foi feito até 2000 e, hoje em dia, serve de batismo ao Mini mais nervoso de todos: o John Cooper Works.
Se o primeiro Mini Cooper foi capaz de deixar carros com muitas vezes a sua potência para trás em ralis como o de Monte Carlo, o atual JCW é igualmente capaz de fazer bullying com desportivos maiores. Desde que a Mini ressurgiu pelas mãos da BMW em 2000, os novos modelos são preparados pelo filho de Cooper, John Cooper, que abriu a JCW. Em pouco tempo, esta firma preparadora foi comprada pela própria BMW. Agora na quarta geração, o novo Mini foi bem envenenado. O 2.0 turbo do Cooper S passou de 192 cv a 231 cv de potência. O torque de 35,6 kg-m, desperta logo aos 1.250 rpm. Ou seja, é o Mini mais potente de sempre!
231 CV NO COUNTRYMAN
O Countryman JCW de segunda geração surge equipado com um motor 2.0 turbo de quatro cilindros, que debita 231 cv de potência e 350 Nm de binário máximo, associado ao sistema de tracção integral ALL4. Consegue acelerat dos 0 aos 100 km/h em 6,5 segundos e tem uma velocidade máxima fixada nos 234 km/h, independentemente da transmissão escolhida (caixa manual de seis velocidades de série ou a caixa automática de oito velocidades Steptronic opcional). O consumo combinado fica nos 7,4l/100 km.
Mas os truques deste MINI Countryman JCW não se ficam por aqui. A suspensão desportiva tem controlo activo de amortecimento e os travões contam com pinças dianteiras de quatro pistões e ficaram a cargo da Brembo, sem esquecer o diferencial dianteiro autoblocante de controlo electrónico. Tudo isto promete deixar este JCW mais preciso e com um melhor comportamento dinâmico, nomeadamente em curva.
A acompanhar esta evolução ao nível do motor e dos restantes componentes mecânicos também houve uma mudança no que ao "look" diz respeito. A forma não mudou, mas é possível identificar os habituais elementos "John Cooper Works" que ajudam a vincar a personalidade desportiva das propostas mais "radicais" da MINI. Falamos sobretudo das jantes de enormes dimensões (18 polegadas de série e 19 polegadas opcional) e dos pára-choques dianteiros e traseiros redesenhados com novos apontamentos aerodinâmicos, sendo que este visual também é visível no interior, com especial destaque para os bancos desportivos, com um maior apoio lateral, e para o volante, que também conta com a assinatura JCW.
MAIS POTENTE, MAIS LARGO E MAIS COMPRIDO
Mas se o grande destaque desta versão é o aumento de potência, mais 13 cv do que o seu antecessor, é igualmente importante destacar a versatilidade que este modelo apresenta. Está 17 cm mais comprido que a geração anterior e três cm mais largo, números que ajudam a justificar um aumento no que ao espaço do habitáculo diz respeito. A capacidade da mala pode variar entre os 450 e os 1 390 litros, sendo que o banco traseiro é rebatível na proporção 40/20/40.
Depois da primeira aparição pública do novo MINI John Cooper Works Countryman em Abril, por ocasião do Salão Automóvel de Shangai, esta segunda geração passou a poder ser encomendada no nosso país.
A versão com caixa manual de seis velocidades, arranca nos 42 900 euros, mas se optar pela versão com a transmissão automática de oito velocidades, saiba que o preço começa nos 44 461 euros.