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Rossi, o catedrático de Assen | Motores


MOTOGP | Valentino Rossi conseguiu voltar aos sucessos na catedral do motociclismo e entrou em ‘modo de recuperação’ no campeonato do mundo de MotoGP. Assen não decepcionou ninguém e trouxe aos fãs da categoria rainha uma corrida espetacular.


A corrida começou com uma temperatura ambiente de 18ºC e 25ºC na pista, e com a incerteza de uma previsão das condições meteorológicas. Johann Zarco partia com pneus moles, Maverick Viñales e Valentino Rossi, assim como as duas Suzuki com médio dianteiro e traseiro duro. Os ‘amigos’ Marc Márquez e Jorge Lorenzo com compostos de médios.

Assim que as luzes se apagaram Johann Zarco saltou para o primeiro lugar, seguido por Marc Márquez e Valentino Rossi. O francês tentava ganhar avanço nas voltas iniciais, ganhando algum espaço rapidamente. Distantes dos primeiros, estavam Jorge Lorenzo, no décimo sétimo posto, enquanto Maverick Viñales e Dani Pedrosa lutavam pelo décimo lugar. E surpreendentemente, Álvaro Bautista era o quinto colocado.


Com o passar das voltas Viñales solidificava o décimo lugar, seguido por Jack Miller em 11º lugar e Dani Pedrosa. Na frente, Márquez estabelecia a volta mais rápida com um tempo de 1m35,0, marca que pouco duraria, já que uma volta mais tarde Rossi virava o cronómetro para 1m34,7, e assim, aos poucos, o grupo da frente escapava-se e abria uma brecha para os perseguidores de mais de dois segundos.


Na cola deste grupo vinha Andrea Dovizioso – vencedor das duas últimas provas – e que, superando aquele que no ano passado foi seu companheiro de equipa, Andrea Iannone, subia à sexta posição. O italiano da Ducati já havia ultrapassado Viñales Bautista. Até à nona volta Johann Zarco foi o líder, seguido por Marquez, Rossi, Petrucci, Scott Redding, Dovizioso, Bautista e Viñales.



Uma vez superadas as primeiras dez voltas, Valentino Rossi começou a ‘trabalhar’ para a sua primeira vitória da temporada, e por isso ultrapassou Márquez ficando na segunda posição. Entre os da frente a diferença para o grupo perseguidor estendia-se para 3,2 segundos e, uma volta mais tarde, o italiano ultrapassava Zarco e instalava-se como líder da corrida. Quem se dava bastante menos bem com o novo chassis da Yamaha M1 era o seu companheiro de equipe, Viñales, que caia na chicane que faz a entrada para a reta da meta, incidente que o faria perder a liderança do campeonato do mundo, perdida para Dovizioso em Assen.



A meio da corrida, Rossi e Marquez estavam a um ritmo muito superior aos restantes e tudo fazia crer que a corrida parecia ir ficar na mão de um deles. Mas nada mais distante da realidade. Danilo Petrucci iria ultrapassar Marquez e ficar a apenas sete décimos do seu compatriota. Na volta 16, Rossi e Dovizioso que estava a deslocar nos dois primerios lugares viram aproximar-se Petrucci que subia para segundo.


Uma das particularidades da pista de Assen, considerada a catedral do motociclismo é que as suas condições de tempo dificilmente se mantêm as mesmas até final, e essa ‘regra’ voltou a falar alto. Desta vez, a menos de dez voltas para o final as bandeiras de pista molhada foram erguidas pelos comissários. Zarco foi o primeiro a entrar no pit lane para mudar para os compostos ‘rain’, manobra que se viria a revelar como um erro estratégico, e para piorar as coisas o francês foi penalizado por excesso de velocidade! Enquanto isto, na frente Petrucci era a sombra de Rossi.


A menos de quatro voltas do final, Márquez ultrapassava na chicane Dovizioso, e Rossi repetia a ação com Petrucci na entrada da meta, recuperando a posição de líder. Na penúltima volta, Cal Crutchlow – já com contrato assinado com o HRC para 2018 – aproxima-se do grupo da frente, à frente de Márquez e Dovizioso a ficar em terceiro lugar.


Na derradeira volta Rossi era o primeiro a passar na bandeira de xadrez, seguido por Petrucci, Márquez, Crutchlow e Dovizioso. O sexto lugar pertenceu a Jack Miller – o australiano dá-se habitualmente bem com o traçado holandês - seguido por Karel Abraham, Loris Baz, Andrea Iannone, Aleix Espargaro, Pol Espargaró, Tito Rabat, Dani Pedrosa, Jorge Lorenz e Johann Zarco que encerrava a ‘zona’ de pontos. Héctor Barberá terminava em 16º lugar e Alex Rins no 17º posto.

Para ver classificações da corrida clique RESULTADOS

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