Com um total de 108 pilotos inscritos começou na passada segunda-feira e termina amanhã (7 de outubro) no jardim do Casino Estoril, a XII Edição do Rally de Portugal Histórico, prova que esta noite passa pelas classificativas de Sintra. O belga Yves Deflandre comanda o rali com o Porsche 911 de 1972, seguido pelo português João Vieira Borges.
Ricardo Ferreira
A prova criada pelo Automóvel Club de Portugal em 2006, foi pensada não só como competição, mas como um convívio que reúne pilotos portugueses e estrangeiros, para uma visão turística do País. Ao longo das quatro etapas são percorridos mais de 1500 quilómetros, com partida e chegada ao Estoril.
Yves Deflandre comanda o rali na chegada a Sintra
Depois de ontem ter assumido a liderança do Rally de Portugal Histórico, ainda de manhã (3ª Etapa – Viseu / Lamego / Viseu), e de ter aproveitado a tarde para se isolar na frente, Yves Deflandre comemorou o feriado do 5 de outubro da melhor forma ao reforçar a liderança no final penúltima etapa do Rally de Portugal Histórico.
O homem do Porsche 911 de 1972 não esteve isento de erros como, aliás, praticamente nenhum piloto esteve neste dia reservado ao incontornável postal que são as classificativas do Douro Vinhateiro, mas foi claramente o mais regular. De tal forma que ganhou mesmo algum terreno ao seu mais direto rival para terminar o dia com 55,3 segundos de vantagem na frente do pelotão.
A perseguir Deflandre desde ontem, o Campeão Nacional de Ralis de Regularidade de 2016, João Vieira Borges, voltou a estar em muito bom plano com o Porsche Carrera 911 de 1985. Não se deixando intimidar pela vantagem curta com que terminou a 2ª Etapa, o melhor piloto português rodoeixar o terceiro classificado a uns distantes 33,3s de distância, uma vantagem que lhe dá algumas u de forma bem calculada ao longo de todo o dia para consolidar a posição intermédia do pódio e dgarantias de um grande resultado na madrugada de Sábado no regresso aos jardins do Casino Estoril.
O lugar mais baixo do pódio conheceu algumas mudanças de mão. Michel Decremer, que rodou no pódio da prova do Automóvel Club de Portugal desde quarta-feira, acabou por deitar tudo a perder na SS21, Vila Real. O homem do Opel Ascona 400, de 1981, já vinha a perder algum tempo, mas acabou mesmo por ser ver relegado para o 46º posto da geral depois de nem sequer ter efetuado as duas últimas classificativas do dia.
Quem ganhou com isto foi Dominique Holvoet. O piloto do Toyota Celica 1600 GT, de 1971, já vinha a recuperar terreno desde manhã e acabou por regressar ao pódio depois de ter já rodado em segundo após Arganil. Holvoet acabou por terminar o dia em terceiro, a 88,6 segundos da frente e com uns muito confortáveis 15,4s de vantagem sobre o quarto classificado, Dirk van Rompuy, também ele a ter já passado pelo Top 3.
Com as estradas do Douro Vinhateiro para trás, os pilotos têm pela frente o regresso ao Estoril na 4ª etapa com passagem pela Aguieira, Leiria e Sintra. E se as duas primeiras posições parecem estar já totalmente decididas, o mesmo não se pode dizer do terceiro lugar, pelo que ainda muito pode aconteceré à chegada ao Estoril nas primeiras horas de sábado.