Farta de cópias e das inúmeras ações que tem movido para as travar sem resultados, a Land Rover decidiu tomar medidas mais drásticas e com contornos preventivos. Como? O construtor britânico acaba de vez com os concepts, estragando o negócio fácil aos chineses.
Em declarações à Autocar, foi o próprio director de Design da Land Rover, Gerry McGovern, quem reconheceu que a marca sabe que se tornou um alvo apetecido pela cópia chinesa – o caso mais flagrante é o Landwind X7, uma cópia descarada do Evoque que se vende como pãezinhos quentes.
Ora, para não fornecer munições ao inimigo, a Land Rover afinou o tiro directamente para a apresentação de modelos de produção. Originais, portanto. E, como tal, legalmente mais protegidos da cópia. Ao fim ao cabo, diz McGovern, trata-se de proteger investimentos significativos – algures entre os 500 milhões e os 1.000 milhões de libras.
Comparando a dinâmica da Land Rover com a de outras marcas, no que toca à apresentação de protótipos, de facto torna-se evidente que o construtor colocou travão nos concepts. O último foi apresentado em 2014, por ocasião do Salão de Nova Iorque. Foi o Discovery Vision, que antecipou as linhas da nova geração Discovery. E, depois dele, mais nada. Porque se é para copiar, há que dificultar a vida do adversário…