Aqui está a nossa seleção das 11 melhores motos que vão chegar até ti em 2018. Mas, o melhor, ainda está para vir… Preparado para fazer crescer água na boca?
Com todas as notícias vindas a lume da norma anti-poluente Euro4, tudo apontava para um ano de 2018 de continuidade, em relação a 2017, mas a verdade é que encontramos um cenário bastante diferente do imaginado. Por uma ou outra circunstância, os fabricantes continuam a colocar toda a carne no assador. Vamos então às novidades mais relevantes:
Desde desportivas de pura raça e com potencias descomunais para serem conduzidas em pista , até motos mais modestas nas performances, mas de rara beleza, até propostas com tecnologias inovadoras, escolhemos as 11 melhores motos do próximo ano para o deixar a salivar.
BMW F 750 GS e F 850 GS (2018)
Talvez nem sejam as mais apelativas desta lista, nem sequer as mais poderosas, mas as BMW F 750 GS e F 850 GS prometem de novo vir a ser das motos mais vistas nas nossas ruas e estradas. Sendo motos de uso fácil e versátil, recebem uma revisão estética, passando a propor uma imagem muito mais atual e precisa.
Para além disso, são mantidas intactas as suas qualidades de motos premium, com um bom equipamento e versões de 77 ou 95 cavalos, dependendo do modelo escolhido.
Ducati Scrambler 1100 (2018)
As Ducati Scramblers ficam mais maduras em 2018. Após o sucesso da Scrambler 800 e a chegada da Sixty2 com 400 cc para completar a gama no segmento inferior, chega agora o modelo mais poderoso, capaz e tecnológica desta saga italiana neo-retro: a Ducati Scrambler 1100.
O seu motor mantém a filosofia para lá dos Alpes, com um Desmodue bicilíndrico refrigerado a ar e com cilindros inclinados a 90 graus. A sua cilindrada atinge 1.079 cc e a potência sobe para 86 cavalos com um binário de 88 Nm. Todas estas capacidade ficam às ordens de um novo acelerador electrónico que lhe dará acesso a três modos de condução, com controle de tração e travagem com ABS.
Na componente ciclística, o quadro multitubular de aço surge muito bem servido, com um conjunto de suspensões Kayaba/Sachs e travões Brembo, enquanto a versão Sport vai mais longe no equipamento, ao estar munida de suspensões Öhlins e travões com pinças monobloco radiais Brembo M4.32.
Ducati Panigale V4 (2018)
Falando sobre Ducati, não podemos ignorar a grande novidade de 2018, a superbike Ducati Panigale V4 que se estreará nas estradas antes de chegar aos circuitos. Será a grande aposta da casa de Borgo Panigale para destronar a Kawasaki dos títulos no Campeonato do Mundo de SBK.
A nova superdesportiva italiana abraça pela primeira vez (com a permissão da Desmosedici) os motores V de quatro cilindros que herdam toda a tecnologia desenvolvida no MotoGP e oferecem 214 diabólicos cavalos para somente 175 kg de peso.
Honda GL1800 Gold Wing (2018)
A Honda GL1800 Gold Wing continua a ser uma moto distinta e enorme, embora menor do que a sua antecessora. O mototurismo de primeira classe segue bem vivo na marca japonesa da asa dourada, moto que com esta ansiada renovação se torna muito mais tecnológica do que alguma vez foi.
Além do motor de boxer de seis cilindros, com 1.833cc, 125 cv e 170 Nm de torque revisto para consumir menos e prescindir de quatro litros de combustível no depósito, mantém intacta a sua autonomia. A aerodinâmica é completamente nova, o trem frontal possui uma Hossack tipo fork e uma capacidade de armazenamento que vai até 110 litros.
Quanto à eletrónica, esta mergulha completamente no século 21 com um painel de controle com tela TFT digital de 7 ", modos de condução, controle de tração, ajuste de suspensão eletrónica, arranque sem chave, conectividade total e até mesmo sistema de arranque e paragem .
Kawasaki Z900RS e Z900RS Café (2018)
Falando em boas notícias, não podemos ignorar a facilidade com que a Kawasaki tirou dois coelhos da cartola de uma só vez.
Duas irmãs da mesma família retro designadas como Kawasaki Z900RS e Z900RS Cafe. O estilo café-racer continua a definir uma tendência, embora esteja a atravessar uma certa recessão; porém, os produtos de Akashi desde sempre foram marcados por reativar o fogo das suas mais famosas motos clássicas – como é o caso.
Uma imagem inspirada nos anos 60 e 70 e uma mecânica totalmente atual, resultam numa combinação demolidora para os apreciadores de antigas lendas. Surgem munidas com um motor de quatro cilindros e 111 cavalos, que combinado com uma cliclística muito eficiente, colocam essas duas motos como principais candidatas ao título de moto do ano.
KTM Duke 790 (2018)
Sabíamos que isto iria suceder mais cedo ou mais tarde, mas não pensávamos que a renovação da gama intermédia da Duke, na passagem dos monocilindros para os dois cilindros, resultasse tão bestial.
A totalmente nova KTM 790 Duke é muito, muito semelhante, ao que até agora eram os protótipos de show room com os quais apenas podíamos sonhar.
Com uma potencia de 105 cavalos no seu novo motor LC8c, o melhor não será o seu desempenho (que deve ser fantástico com 169 kg de peso a seco), mas uma estética inovadora que desafia os paradigmas das meias naked a serem inspiradas pela sua irmã mais velha, a KTM 1290 Super Duke R que foi renovada no ano passado.
Royal Enfield Himalayan (2017)
Reivindicando a posição de uma digna candidata a revelar o conceito trail no seu sentido mais puro, a Royal Enfield Hymalayan é talvez um dos conceitos mais ousados que chega ao “Velho Continente” devido à sua simplicidade.
No entanto, já a vimos em Portugal, no último Lisboa Motor Show.
Motor de cilindro único com 411 cc, 24,5 cavalos e 32 Nm de torque são uma identidade simples de assimilar por qualquer mecânico de motos, independentemente da sua idade. A estética é clássica, robusta e funcional, a ciclística resistente e, mais do que isso, poderá surgir em muitos mercados com um preço de arromba… que esperamos, e desejamos, chegue também a Portugal.
Triumph Bonneville Bobber Black (2018)
Quando há algumas semanas atrás, a Triumph nos convidou para a abertura do seu centro de exposição em Hinckley, sabíamos que íamos encontrar a nova Speedmaster, mas ficamos surpresos ao ver esta impressionante Triumph Bonneville Bobber Black! Uma versão, com uma aparência ainda mais imponente que a Bonneville Bobber, a qual nos deixou praticamente apáticos em 2017.
Podem parecer duas motos muito semelhantes mas, a Bobber Black é tão autêntica quanto a básica Bobber, mas incute maior respeito. A maioria das peças brilhantes são substituídas por outras com acabamento em preto, enquanto na frente adota um novo, grande e largo pneu dianteiro, aplicado num garfo também muito mais largo e resistente, munido de um duplo disco de travão.
O resultado é uma moto espetacular que acaba por nos dividir o pensamento em dois… será quase impossível decidir entre uma e outra.
Yamaha Niken (2018)
Ok, confessamos. Quando soubemos das primeiras notícias sobre a Yamaha Niken, duvidamos que fosse uma ideia com pernas para andar e que viesse a terminar nos stands dos concessionários de motos, mas, pelos vistos é o que vai acontecer.
A sua identidade é, simultanemante, estranha e sofisticada, sobretudo devido ao seu trem dianteiro atípico, com duas rodas e dois garfos invertidos.
A partir da base de uma Yamaha MT-09 com o seu motor de três cilindros CP3 de 847 centímetros cúbicos e 115 cavalos de potência, o quadro foi modificado com uma nova estrutura de aço multitubular que contém um esquema frontal completamente novo, consistindo em dois garfos oscilantes que permitem a inclinação com aperto duplo.
Não sabemos como defini-lo, mas o que é claro é que queremos experimentá-lo e ver em primeira mão o que se sente a bordo desta Niken, e se é tão emocionante quanto as promessas de Iwata fazem supor.