Este modelo espetacular revela o futuro da marca japonesa em termos de design e tecnologia em termos da sua futura gama de veículos SUV. Um futuro promissor!
Todos sabemos que ao apresentar um concept-car a ideia das marcas automóveis é arriscar e surpreender, com o design ou com as soluções tecnológicas. Esperam depois pela resposta dos utilizadores dos automóveis ao projeto apresentado, e só depois encaram a sério a produção do modelo, que pode levar dois, três ou mais anos até ao produto final.
Para o salão automóvel de Detroit, cidade com grande tradição na indústria automóvel, a Nissan antecipou imagens do Xmotion Concept, tudo menos chato ou aborrecido.
O protótipo japonês combina poderosos recursos futuristas com soluções mais conservadoras, resultando num conjunto em que a condução autónoma e tecnologia digital são dois pratos fortes. Começando pelo próprio nome, Xmotion soa a uma apelativa sensação de movimento ao que devem somar a tração total: "a ideia é assimilar características estéticas, poderosas e agressivas, completamente diferentes do que foi visto até agora num Nissan".
O aspeto Marciano
Os traços lisos e redondos dos modelos atuais em nada se identificam com as bordas, linhas retas e ar musculado deste protótipo. Os pormenores incluem generosas portas com abertura reversa da parte traseira, poderosas rodas de 21 polegadas que parecem projetadas para rolar em Marte e um impressionante teto flutuante, que intui o que poderá ser um baú para aumentar a capacidade de bagagem.
O interior, revolucionário e grande, contempla a possibilidade de acomodar seis pessoas dispostas em três filas de assentos, com uma configuração 2 + 2 + 2. Assim, não parece que o espaço para o nosso corpo seja muito generoso. Dito isto, a sensação de espaço e a avalanche tecnológica quase dominam.
Controle de movimento ocular
O Xmotion apresenta sete telas sensíveis ao toque, combinadas perfeitamente com detalhes mais clássicos, como a madeira de cedro com a qual a parte inferior do painel está finalizada. A consola central que corre longitudinalmente através do compartimento do passageiro faz a separação dos bancos. O scorecard consiste em cinco telas, as três maiores com o maior conteúdo de informações, uma outra localizada no teto e que serve como retrovisor e uma última situada na consola central. Tudo parece muito tátil e de fácil e natural manuseamento, embora o carro também obedeça aos nossos gestos, voz e até mesmo movimentos oculares.
E a tecnologia não se fica por aqui. O carro não procede ao arranque antes de fazer um reconhecimento às impressões digitais do utilizador, contando com um assistente virtual que nos facilita a vida, nomeadamente através da condução autónoma. No momento, este veículo incorpora novas funções no sistema ProPilot que já permite que ele seja distribuído de forma semi-autónoma.
Vendo o que traz este novo ‘concept’, futuro crossover da Nissan, não temos dúvidas de que os novos modelos darão muito que falar, pois a mudança no mundo automóvel nos próximos ano será extrema.