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RICARDO FERREIRA

RENAULT MÉGANE R.S. | Prazer e diversão Q.B.


Em Jerez de La Frontera a Renault deu a conhecer o novo Mégane R.S., mais musculado, com maiores performances e a maior precisão trazida pelo sistema 4Control. 280 cavalos para gerar prazer e diversão!

O novo Mégane R.S. é ansiosamente aguardado pelos apaixonados da condução desportiva. Com a ambição de se tornar numa referência no mercado dos desportivos do segmento C, esta nova geração concentra competência técnica e paixão da Renault Sport. E tem por isso um design marcante, orientado para a performance e com uma filiação inequívoca no desporto automóvel.


O seu objetivo é proporcionar um total prazer de condução, tanto em estrada como em circuito e a sua criação assenta em quatro pontos essenciais.

Está disponível a partir de Maio de 2018 em Portugal. Primeiro na versão Mégane R.S. 280 EDC de caixa automática, a um valor de 40.480 euros, chegando depois a versão de caixa manual R.S. 280 por 38.780 euros.


O chassis que combina eficácia, agilidade, estabilidade e conforto com o sistema 4Control de quatro rodas direcionais e quatro amortecedores de batentes hidráulicos; o motor 1.8L turbo de última geração, que oferece 280 CV e 390 Nm, desenvolvido em conjunto pelos engenheiros da Renault Sport Cars e da Renault Sport Racing; a possibilidade de escolha entre quatro versões, com uma dupla oferta de caixas de velocidades (manual ou EDC) e de chassis (Sport ou Cup); e por último, equipamentos tecnológicos de ponta, tais como R.S. Vision, Multi-Sense ou a nova versão do R.S. Monitor.

A chegada do 4Control

A Renault escolheu o circuito andaluzo de Jerez de La Frontera para revelar o novo Mégane R.S. e a chegada da tecnologia 4Control é uma das principais novidades. Depois do Mégane III R.S., que era uma referência em matéria de comportamento, os engenheiros especialistas em ligações ao solo desafiaram ainda mais os limites, introduzindo esta tecnologia de 4 rodas direcionais. .


"Lançado em 2009, o Mégane III R.S. tornou-se num verdadeiro ícone e substitui-lo era um verdadeiro desafio para toda a equipa”, começou por referir Patrice Ratti, Diretor Geral da Renault Sport Cars. “Estamos orgulhosos por termos conseguido desenvolver um automóvel ainda mais eficaz em curva, graças ao 4Control que otimiza a agilidade nas curvas mais apertadas e a estabilidade nas curvas rápidas, tanto em estrada como em circuito.”

De série nos chassis Sport e Cup, este sistema de quatro rodas direcionais é uma estreia mundial no segmento dos desportivos compactos. Os especialistas em ligações ao solo da Renault Sport reformularam a parametrização desta tecnologia para a adaptar a um desportivo de elevados desempenhos. A experiência de condução é ainda mais eficaz e o condutor tem a sensação de estar literalmente colado à estrada – ainda que despareçam algumas sensações habituais!


Com o sistema 4Control a baixa velocidade, as rodas traseiras viram no sentido inverso ao das rodas dianteiras, até um limite de 2,7 graus. O sistema assume toda a sua dimensão nos troços sinuosos, com um comportamento incisivo, devido a uma direção 20% mais direta. A alta velocidade, as rodas dianteiras e traseiras viram no mesmo sentido, no limite de um grau nas rodas traseiras.

Com uma perfeita regulação do trem traseiro, o condutor beneficia de uma estabilidade acrescida e de uma condução, simultaneamente, desportiva e tranquila.

O ponto de inversão está fixo nos 60 km/h, embora, no modo Race, se situe nos 100 km/h. No modo Race, destinado à condução em circuito, as elevadas velocidades de passagem em curva justificam esta parametrização específica.

Dois chassis com distintas regulações: Sport e Cup

Presente desde a primeira geração do Mégane R.S. lançada em 2004, o Trem Dianteiro de Pivot Independente (TAPI) simboliza, por si só, a competência técnica da Renault Sport em matéria de ligações ao solo. Pensado para as necessidades da competição, o TAPI é particularmente adaptado para automóveis de tração dianteira e de elevada potência, sobretudo se estiverem equipados com um diferencial autoblocante.

O trem dianteiro do novo R.S. foi totalmente redesenhado com o objetivo de o adaptar à nova geometria, às rodas de 19 polegadas, mas também aumentar a rigidez. No entanto, é preciso não esquecer que este novo Mégane R.S. é proposto com dois chassis: Sport e Cup, que se distinguem pelas regulações específicas das suspensões.


Concebido para ser eficaz em estrada, o chassis Sport oferece uma nova polivalência em todos os tipos de pisos, incluindo os mais degradados e possui novos amortecedores e um sistema eletrónico de repartição do binário. Atuando independentemente nos travões das rodas motrizes, esta tecnologia permite limitar a subviragem e otimizar a motricidade à saída da curva.

Adaptado a uma utilização desportiva intensa e sobretudo à pilotagem em circuito, o chassis Cup propõe um amortecimento 10% mais rígido e um novo diferencial autoblocante mecânico Torsen.

Na desaceleração, a taxa de transferência mais reduzida (25%, contra 30% no Mégane III R.S.) confere ao automóvel uma maior estabilidade em curva; na aceleração, a elevada taxa de transferência (45%, contra 38% no Mégane III R.S.) aumenta a motricidade e limita a subviragem inerente à tração dianteira.

Já elogiado no Mégane III R.S., o sistema de travagem evoluiu e oferece mais potência e mais resistência. O diâmetro dos discos dianteiros atinge os 355 mm à frente (+15 mm em relação à geração anterior). Em opção no chassis Cup, os discos de alumínio e ferro fundido permitem uma redução de peso de 1,8 kg por roda, melhorando a refrigeração em caso de utilização intensiva.

A regulação do curso do pedal privilegia a precisão da pressão no pedal, de modo a que o condutor mantenha um controlo perfeito, nomeadamente em circuito.


Quatro batentes hidráulicos de compressão

A segunda novidade no chassis do novo Mégane R.S. está escondida nas suspensões, uma vez que os quatro amortecedores estão equipados com batentes hidráulicos de compressão.

Inspirada nos ralis, esta tecnologia consiste em integrar um "amortecedor dentro do amortecedor".


Ao aproximar-se o fim do curso, um pistão secundário amortece o movimento da roda antes do batente de choque. Ao dissipar a energia sem a “reenviar” à roda – como fariam os batentes convencionais – os batentes hidráulicos de compressão permitem evitar os efeitos de repercussão, para um controlo otimizado do contacto entre o pneu e o solo.

Conduzindo o novo Mégane R.S. percebe-se que enquanto no chassis Sport, a condução desportiva torna-se mais acessível, com uma eficácia excelente, no chassis Cup, esse caráter desportivo multiplica-se, com menos desvios de trajetória e perturbações para o condutor.

Motor e caixas de velocidade de nova geração

O novo Renault Mégane R.S. estreia uma nova versão do motor 1.8 turbo de injeção direta com 280 CV (205 kW) às 6000 rpm e um binário de 390 Nm, disponível entre as 2400 e 4800 rpm. Fator essencial para o prazer e conforto de condução, o binário é um dos melhores da categoria!


Os engenheiros da Renault Sport conceberam uma nova cabeça do motor, com uma estrutura reforçada e uma refrigeração mais eficaz, permitindo dissipar o calor mais próximo possível da câmara de combustão. A conceção foi confiada a uma "task force", constituída pelos melhores especialistas da Renault Sport Cars, da Renault Sport Racing e do Tecnocentro Renault. Com o auxílio dos meios de cálculo das instalações de Viry-Châtillon, o desenvolvimento foi reduzido para um tempo recorde de seis meses.

O turbocompressor de dupla entrada (Twin Scroll), já utilizado no Mégane III R.S., permite melhorar o binário a baixo regime. Para aumentar o débito de ar fresco que alimenta o motor, a linha de admissão foi redesenhada com a adição de uma segunda tomada de ar.

Sempre com vista a melhorar os desempenhos, o motor do Novo MÉGANE R.S. beneficia de tratamentos de superfície provenientes da competição e dos supercarros, tais como o DLC (Diamond Like Carbon) para os pistões de válvulas e o Mirror Bore Coating para o revestimento das camisas dos cilindros. Este motor moderno, equipado com uma distribuição por corrente, permite reduzir as emissões de CO2 e os consumos (-11% e -8%, respetivamente, em relação ao Mégane III R.S.).


Caixa manual ou EDC?

Unanimemente apreciada pelos proprietários do Mégane III R.S., a caixa de velocidades manual de seis relações prossegue a sua carreira no novo Mégane R.S. Mas a oferta foi, no entanto, enriquecida com uma caixa de velocidades de dupla embraiagem EDC, igualmente de seis relações.

Os engenheiros da Renault Sport definiram um novo escalonamento e leis de passagem específicas, associadas aos modos MULTI-SENSE, para se adaptar a todos os estilos de condução.

Tal como nos automóveis de competição, a caixa de velocidades EDC dispõe de um comando de mudança de relações por patilhas no volante. O tempo entre passagens de caixa depende do modo MULTI-SENSE selecionado: Comfort e Normal: passagens de caixa que preservam o conforto, sem esticões; Sport: mudanças mais rápidas com uma sonoridade amplificada; Race: a maior eficácia sem comprometer o conforto, com passagens ainda mais rápidas.

Nos modos Sport ou Race, a caixa de velocidades EDC possui, igualmente, as funções Multi Change Down (na fase de travagem no modo manual, é possível reduzir várias relações em simultâneo com a patilha esquerda premida), e de Launch Control (graças a pré-carga da embraiagem e do turbo, os arranques do tipo "arranque parado" são tão eficazes como na competição).

O design espelha o sentido “racer”

As vias foram alargadas

Expressivo e desportivo, o novo Mégane R.S. reflete um design ao serviço do desempenho até nos mínimos pormenores. Os painéis laterais específicos permitiram alargar os guarda-lamas 60 mm à frente e 45 mm atrás (em relação ao Mégane GT) e, com uma distância ao solo inferior em 5 mm relativamente ao Mégane GT e novas rodas de 18 ou 19 polegadas, estas novas proporções tornam o veículo naturalmente mais agressivo.

E os detalhes desportivos saltam à vista. Basta reparar no para-choques dianteiro com uma ampla entrada de ar e a lâmina F1, característica do design Renault Sport, na grelha dianteira específica com padrão 3D em ninho de abelha, na ilharga de linhas esculpidas e acentuadas pelo alargamento dos guarda-lamas dianteiros e traseiros, nas saídas de ar laterais, que otimizam o escoamento dos fluxos de ar nas cavas das rodas, assim como na embaladeira específica, traço de união entre a dianteira e traseira, cuja lâmina preta evoca o fundo plano dos Fórmula 1.

Mas também o defletor traseiro redesenhado para melhorar a aerodinâmica e que realça, ainda mais, a largura do automóvel, no para-choques traseiro com difusor integrado e saída de escape central característica do Mégane R.S., no difusor traseiro que reforça o apoio aerodinâmico ou nas pinças de de travões Brembo pintadas de vermelho no chassis Cup, para que sejam instantaneamente reconhecidos.


MÉGANE R.S.: JÁ LÁ VÃO QUINZE ANOS!

O MÉGANE II R.S. foi revelado no Salão de Frankfurt em 2003. Chegou às estradas no ano seguinte com o seu motor de 225 CV e o seu chassis já equipado com o Trem Dianteiro de Pivot Independente.

A versão Trophy, dotada de um chassis mais radical, aparece em 2005. Dois anos mais tarde, a F1 Team R26 – que presta homenagem aos títulos de Campeão do Mundo da Renault – introduz o diferencial autoblocante.


A aventura do MÉGANE II R.S. termina em beleza, em 2008, com a série limitada R26.R. Com menos 123 kg (!), atinge um tempo recorde de 8’17’’ no circuito Nordschleife, em Nürburgring.


A terceira geração do MÉGANE R.S. nasceu em 2009, com um motor de 250 CV e um estilo ainda mais marcante, também graças à introdução da lâmina F1 no para-choques dianteiro.

Até 2016, o percurso do Mégane III R.S. apresenta-se sob a forma de séries limitadas e evoluções estilísticas.

Em 2011, a versão Trophy, com o motor de 265 CV, distingue-se por um novo recorde em Nürburgring (8’07’’97). Os desempenhos progridem ainda mais com o 275 Trophy e o Trophy-R (2014). Ao volante desta última versão, Laurent Hurgon quebra a barreira dos oito minutos no circuito de Nordschleife, com um terceiro tempo recorde de 7’54’’36.


Das duas primeiras gerações do MÉGANE R.S. foram produzidas mais de 53 000 unidades, comercializadas na Europa, mas também no Japão, na Austrália, na África do Sul… Revelado, pela primeira vez, no Grande Prémio do Mónaco de 2017, o Novo Renault MÉGANE R.S. mantém a mesma linhagem.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS


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