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REDAÇÃO

MOTOGP | Mika Kallio com a KTM em 2019


A RED BULL KTM FACTORY RENOVOU O CONTRATO COM MIKA KALLIO PARA O PILOTO FINLANDÊS DAR CONTINUIDADE AO TRABALHO DE DESENVOLVIMENTO DA RC16 EM 2019.

No começo da semana passada, Mika Kallio viajou pela primeira vez para Munderfing e para a KTM Motorsports, pela primeira vez desde o acidente e lesão nos ligamentos do joelho direito que sofreu na ronda alemã do Mundial de MotoGP em Sachsenring, em julho.

Recuperado da cirurgia Kallio dirigiu-se à Áustria para oficializar a sua ligação com a equipa da Red Bull KTM Factory como piloto de testes, preparando assim a continuidade na preparação e conselhos que tem dado aos técnicos desde 2016 para a evolução e desenvolvimento da moto austríaca da classe rainha.

Mika Kallio: "Estou a ir bem com a minha recuperação, o programa está pronto e espero estar 100% no momento em que precisarmos começar a trabalhar para 2019”, diz o experiente piloto finlandês. Kallio, atualmente com 35 anos, estreou-se no campeonato de MotoGP com a Ducati em 2009/2010 (Pramac Racing e Ducati Marlboro), participou de 2011 a 2015 na classe intermédia de Moto 2 (com a Marc VDS Racing, Italtrans Racing e QMMF Racing) , regressando ás motos de MotoGP com a KTM numa ligação com a Red Bull KTM Factory que se prolongou de 2016 a 2018.


Como pontos altos da carreira de Mika Kallio, o título de vice-campeão no Mundial de 125cc em 2006 com a KTM (7 vitórias) e o terceiro lugar no Mundial de 250cc em 2008 (5 vitórias) também aos comandos de uma moto com o emblema da marca de Mattigoffen. O acidente em Sachsenring foi complicado, implicou uma longa recuperação, mas a verdade é que Kallio parece pronto a desempenhar a tarefa que melhor desempenhou nos últimos dois anos: o papel de principal piloto de testes da marca.

“Há dias em que faço maiores progressos na recuperação e outros em que tudo me parece difícil, a progressão é lenta, dia-a-dia. Agora estou a usar uma tala para proteger o joelho de uma possível torção e estou a trabalhar duro na mobilidade para reconstruir o músculo ao redor da articulação.”


Evolução? Mika Kallio já anda de bicicleta e consegue andar sem muletas, mas confessa: “Ainda acho que seja cedo para experimentar a moto. "É ótimo ficar com a KTM. Fizemos alguns bons ganhos com a RC16 e acho que isso se pode ver nos tempos de corrida em 2018. Será emocionante ver o quanto mais podemos continuar nos aproximar do grupo líder em 2019."

Pit Beirer, diretor da KTM Motorsports – ele próprio, vítima de um acidente numa prova de motocross que mudou para sempre a sua mobilidade – diz ser “ótimo ver o Mika de pé, a movimentar-se e focado em fazer uma recuperação completa o mais rápido possível”.

"Também foi positivo que ele já pudesse viajar para a Áustria para falar sobre os planos do MotoGP para o futuro", disse Pit Beirer. "Ele tem sido uma parte importante do nosso trabalho desde o início do projeto. Faz todo o sentido para nós continuarmos juntos e podermos usar a sua velocidade, o seu conhecimento e toda a experiência que ele ganhou até agora ”.




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