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Por Ricardo Ferreira

AUDI A1 SPORT | A mania dos superminis


O PERFIL DO AUDI A1 SPORTBACK É MARCANTE E MUSCULADO, COM UMA SECÇÃO FRONTAL DESPORTIVA E DOMINADA PELA GRELHA SINGLEFRAME COM DUAS ENTRADAS DE AR LATERAIS… TUDO INSPIRADO NO ÍCONE DA MARCA SPORT QUATTRO QUE FEZ CARREIRA NO MUNDIAL DE RALIS.

Em 2010, a Audi estreou-se num novo segmento com o A1. A segunda geração deste modelo de automóvel compacto, que conheceu grande sucesso, está prestes a estrear-se em Portugal. O design dinâmico é uma das marcas mais distintivas do novo Audi A1 Sportback. Companheiro ideal para o dia a dia em ambiente urbano, consegue ser aliado perfeito para viagens mais longas. Os sistemas de informação, entretenimento e assistência à condução de última geração foram portados de modelos de segmentos superiores.

TRÊS VERSÕES NO LANÇAMENTO

Na chegada a Portugal, o novo A1 Sportback conta com três combinações de design - Basic, Advanced e S line - e que podem ser configuradas com a motorização de lançamento 30 TFSI (999 c.c., 116 cv e 200 Nm de binário) disponível em associação a duas escolhas de transmissão: manual com seis relações ou automática S tronic com sete velocidades. Em data posterior chegarão as restantes variantes: 25 TFSI (1.0 c.c.com 95 cv), 35 TFSI COD (1.5 c.c. com 150 cv) e 40 TFSI (2.0 c.c. com 200 cv).

O A1 Sportback cresceu significativamente quando comparado com o modelo da primeira geração. Mais comprido 56 mm, tem comprimento total de 4,03 metros. A largura permaneceu quase inalterada, nos 1,74 metros, enquanto que a altura situa-se nos 1,41 metros de altura (valor que aumenta para os 1,43 metros se for considerada a antena). A maior distância entre eixos e as distâncias mais curtas entre o centro das rodas e as extremidades dianteira e traseira da carroçaria contribuem para melhor desempenho dinâmico enquanto que esteticamente conferem visual mais agressivo e desportivo.

INSPIRAÇÃO NO "QUATTRO" DE RALIS

No exterior os faróis rasgados acrescentam personalidade, num conjunto em que se destacam as três aberturas entre o capô e a grelha fronta - os designers da Audi trabalharam com inspiração no carismático modelo Sport quattro, o ícone da marca que fez brilhante carreira no Campeonato Mundial de Ralis a partir de 1984.

Também no interior a equipa de designers se focou na premissa de conceber o novo A1 Sportback com o interior mais desportivo do seu segmento. O habitáculo desenvolve-se em torno do condutor, com design emotivo e personalizável. Os comandos e o ecrã MMI touch encontram-se orientados para o condutor e também a volumetria interior é favorável ao utilizador.

O novo A1 Sportback está muito mais espaçoso – tornando a vida muito mais confortável para o condutor, o passageiro dianteiro e os passageiros traseiros. Apesar das compactas dimensões exteriores e da linha desportiva do tejadilho, os adultos nos bancos traseiros ainda desfrutam de bastante espaço para as zonas da cabeça e das pernas… e também a capacidade da bagageira aumentou em 65 litros. Com os bancos em posição normal, a volumetria é de 335 litros, mas se rebatermos os bancos traseiros esse valor aumenta para 1090 litros. A altura do acesso ao compartimento de carga é confortavelmente baixa.

POTENTES UNIDADES TFSI DOS 95 AOS 200 CV

Seja para uma utilização em zonas urbanas, seja para uma viagem mais longa, a gama de propulsores torna a condução do novo Audi A1 Sportback particularmente divertida. O portefólio abrange unidades eficientes alimentadas a gasolina com potências compreendidas entre os 95 (70 kW) e os 200 cv (147 kW), todos com sobrealimentação, injeção direta de combustível e filtro de partículas. Na fase de lançamento está disponível a motorização 30 TFSI (1.0 c.c. e 116 cv), seguindo-se em data posterior as restantes variantes: 25 TFSI (1.0 c.c. e 95 cv), 35 TFSI COD (1.5 c.c. e 150 cv) e 40 TFSI (2.0 c.c. e 200 cv).


Interior com design novo e com o ecrã e os difusores da ventilação com aparência de vidro preto (lado do passageiro). O design emotivo e personalizável, com comandos e o ecrã MMI touch orientados para o condutor, completa-se com um conjunto de instrumentos totalmente digital: ecrã de alta resolução de 10,25 polegadas e volante multifunções


MÚLTIPLAS OPÇÕES DE MOTOR E CORES

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MADE IN GERMANY

UMA PAIXÃO ANTIGA QUE COMEÇOU NO AUDI 50

Não foi do nada que nasceram os primeiros superminis da Audi, agéis, confortáveis e até com interiores em madeira. Observado a nova geração do Audi A1, tudo parece no lugar certo, as dimensões, a reinterpretação compacta da linguagem de design da marca, a enorme profusão de dotações de equipamento e, claro, a tecnologia a bordo, um “supermini” puro, muito ao gosto europeu do momento. Mas o Audi A1 é mais do que isso, é o resultado da persistência de uma marca que sempre soube dar continuidade a uma fórmula de sucesso.

O Audi 50, de 1974, é um exemplo dessa certeza. Foi perfeito em tudo, menos numa coisa: nasceu antes do seu tempo. Em pleno século XXI, os “superminis” são um dado adquirido, uma classe de carros com lugar cativo nas preferências das gerações mais hype. E quanto mais premium melhor.

O Audi 50 foi o antecessor do A1 e o primeiro rival do Polo


MAS NEM SEMPRE FOI ASSIM,,,

A história desta paixão quase obstinada da Audi começa, verdadeiramente, em 1974. Numa altura em que uma das piores crises petrolíferas de que há memória esmagava a indústria automóvel, a marca dos quatro anéis, a mesma que tem na sua linhagem os grandes Auto Union ou os opulentos Horch, teve a audácia de lançar o 50.

Era toda uma proposta inédita para a altura: em pouco mais de três metros de carro, havia lugar para todo o requinte dos modelos superiores, desde as inserções de madeira no tablier às luzes de leitura.

Nesta classe dos 3,5 metros, o consumidor europeu podia contar com pouco mais do que os novíssimos Fiat 127, Renault 5, um Peugeot 104 ou, para os mais endinheirados, um “aspiracional” Honda Civic. Não havia rigorosamente nada que correspondesse a um “supermini”, muito menos a um “supermini premium”.

O Audi 50 chegou, por isso, como uma proposta totalmente inédita. Enquanto a marca Volkswagen se ocupava com o lançamento do primeiro Golf da história – cuja estreia aconteceu também em 1974 - a Audi introduzia um novo olhar sobre os utilitários: a ideia era simples e passava por introduzir requinte, design e qualidade de construção sem compromissos. E com uma arquitetura “à la Golf”, ou seja, motores totalmente novos, de montagem dianteira transversal e refrigerados a água, carroçaria hatchback de três portas e várias escolhas em níveis de equipamento.

Lançado em duas versões distintas, LS e GL, o Audi 50 adotava um motor de 1093 cc, com 50 cv (LS) e 60 cv (GL), o que lhe garantia uma performance mais do que interessante, atendendo aos seus cerca de 700 kg de peso.

Fabricado em Wolfsburg, cidade-sede da Volkswagen, o Audi 50 foi mostrado pela primeira vez no Salão de Genebra em 1975, o Polo demonstrou ser o “nemesis” do 50, já que atraiu todas as atenções exatamente pela simplicidade, exatamente o oposto da disrupção do Audi. Era, também ele, o Volkswagen mais pequeno de sempre, com 3,5 metros, e a versão N, de base de gama, foi vista pelos media da altura como um substituto eficaz dos “carocha”. O que não era para menos: o Polo N oferecia a motorização de 900 cc e 40 cv (com o “ar” manual, em vez do automático do Audi 50).



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