RECORDANDO OS TRÊS CONCEPTS QUE GERARAM O MAZDA6, O MAZDA2 E O MAZDA3. NA BASE A FILOSOFIA DE DESIGN KODO - A ALMA DO MOVIMENTO QUE SE ESTENDE DO AUTOMÓVEL A OUTRAS VERTENTES COMO A MODA, O MOBILIÁRIO E OUTROS ARTIGOS DE USO COMUM.
Em complemento aos SUV Mazda gerados através dos concepts MINAGI e KOERU, o design Kodo - A Alma do Movimento também está expressa em modelos mais tradicionais da sua gama, como o citadino Mazda2, o familiar Mazda3 e o topo de gama Mazda6.
São, igualmente, propostas resultantes de outros tantos exercícios de estilo da equipa liderada por Ikuo Maeda e que, aquando da sua apresentação nos grandes palcos internacionais dedicados ao automóvel, estrearam muitas das tecnologias que, entretanto, passaram a integrar as respectivas gamas.
Aliás, tirando uma ou outra particularidade, estes concepts Mazda apresentaram-se já em linhas praticamente finais, quase à imagem dos actuais modelos que hoje percorrem as nossas estradas e embelezam a envolvente urbana, espelhando outra filosofia da Mazda na égide do “Car as Art”.
E não foi só na vertente automóvel que o design Kodo - A Alma do Movimento se expressou nos últimos anos. Aos concepts de automóveis juntaram-se conceitos de design das mais variadas vertentes, como a moda, o mobiliário ou outros artigos de uso comum. A recordar na próxima edição deste dossier.
Concept Mazda TAKERI (2011)
Para formas de carroçaria mais convencionais, a nova linguagem global de design da Mazda exibiu-se no concept TAKERI, que antecipou a nova geração de berlinas familiares, estudo que, mais tarde, se traduziria na chegada ao mercado do topo de gama Mazda6.
Termo derivado da palavra japonesa “masculino”, à imagem da sua estrutura e dimensões, o TAKERI surgiu, em Estreia Mundial, no Salão de Tóquio, no final de 2011, sendo depois exibido em Genebra, no ano seguinte. Como cor de apresentação, adoptou-se, de novo, o atractivo e técnico vermelho Soul Red para enaltecer a sua forma mais musculada e dinâmica, espelhando a interacção da forma e das superfícies, inerente a esta filosofia de design.
O Concept Mazda TAKERI foi, também, o vector de pré-apresentação de novas soluções no âmbito da Tecnologia SKYACTIV, como o sistema i-ELOOP, o primeiro sistema regenerativo de travagem da marca, para conversão da energia cinética em electricidade e seu armazenamento, contribuindo para um menor desgaste das mecânicas e nos consumos e emissões, bem como os novos motores SKYACTIV-G e SKYACTIV-D, o sistema Mazda i-Stop, as arrojadas soluções aerodinâmicas e a eterna aposta em chassis de menor peso, conjunto que se traduziria em aspectos muito positivos nos mais diversos parâmetros, nomeadamente nas performances e no conforto de todos os modelos.
Concept Mazda HAZUMI (2014)
Retomando o sucesso dos seus modelos mais acessíveis, em 2014 a Mazda desvendou o concept HAZUMI, numa nova Estreia Mundial que teve o Salão de Genebra como palco.
Assumindo uma denominação que se traduzia em “ligação” ou “energético”, à imagem de um pequeno mas vigoroso animal, repleto de energia pronta a ser libertada, o HAZUMI antecipou uma potencial proposta de modelo utilitário de 5 portas, um futuro modelo destinado ao segmento B e que é, presentemente, o popular Mazda2.
Para além do design KODO, uma vez mais sublimado no tom Soul Red, e de contemplar um abrangente pacote tecnológico SKYACTIV, com inéditas e ergonómicas soluções de conectividade e as mais avançadas soluções de segurança, o HAZUMI adoptou, igualmente em première mundial, o excepcionalmente económico bloco 1.5 SKYACTIV-D, expandindo a premiada gama de motores diesel, de baixas emissões e elevado binário, da Mazda.
Mazda KAI CONCEPT (2017)
Três anos depois, de novo em Tóquio, a Mazda apresentaria uma nova estrela da sua constelação de concept-cars, o KAI CONCEPT, um estudo para um hatchback compacto que prenunciava toda uma nova geração de veículos.
Sob o lema “pioneiro” (tradução linear da sua denominação), o KAI era-o a vários níveis, integrando, não só o novo e revolucionário motor a gasolina SKYACTIV-X, como uma nova geração da SKYACTIV-Vehicle Architecture, ao mesmo tempo que adoptava uma expressão amadurecida da sua linguagem de design, também ela assente num conceito mais técnico da própria cor, evolução a partir de então denominada de Soul Red Crystal.
Incorporando os conceitos tecnológicos de engenharia e de estilo que definem a actual geração de modelos Mazda, os refinamentos nele integrados abrangiam, também, a área de performance dinâmica, proporcionando um excelente rolamento em estrada consideravelmente mais silencioso e confortável, numa proposta de características musculadas e de sólidas proporções.