SABE O QUE PRECISA PARA TER UM CARREGAMENTO DOMÉSTICO? INSTALAÇÃO, CUSTOS, ETC. NÓS ESCLARECEMOS.
Regista-se, atualmente, um crescimento exponencial na venda de veículos de locomoção elétrica. De automóveis e motos (um sector em franco crescimento na oferta) a bicicletas, trotinetes ou hovercrafts, a opção elétrica está a criar uma consistência imprevisível há uns meros cinco anos!
E mesmo ignorando todos os benefícios ambientais que advêm da opção, é necessário contar com os requisitos adjacentes à opção, nomeadamente, os carregamentos das baterias dos veículos.
Alguns destes veículos são entregues ao cliente já com a cablagem necessária ao seu carregamento e nalguns casos o processo pode ser feito a partir de uma ligação elétrica doméstica (trotinetes e bicicletas são os casos mais emblemáticos disso mesmo). Mas no que toca à opção moto ou auto, as coisas são um pouco diferentes e mais específicas.
Em relação ao carregamento em espaço público, Portugal tem registados em todo o território continental um total de 801 postos de carregamento público até ao final de 2019. Essencialmente concentrados nas zonas do Porto, Coimbra, Lisboa (com 438 postos registados) e Faro. Contudo, os postos de carregamento público podem ser úteis para quem se movimenta muito em circuito urbano, mas podem não ser os ideais para quem faz percursos casa-trabalho-casa diários.
Para isso, o melhor é ter o próprio posto de carregamento doméstico individual ou, de acordo com as soluções existentes no mercado nacional, apropriado para condomínios com capacidade para fazer vários carregamentos.
Atualmente, este mercado ainda está restrito ao fornecimento de Wallbox através da EDP Comercial que disponibiliza dois modelos para este efeito, com capacidade de fornecimento de 3,7 (quatro a cinco de carregamento) e 7,4 kW (duas a três horas).
Para a opção individual o processo de instalação não é muito demorado e é dependente de uma prévia vistoria ao local da instalação (porque está dependente da distância da instalação até ao posto de fornecimento, vulgarmente designado CPE – Código de Ponto de Entrega). Os planos de pagamento desta instalação incluem também duas opções: aluguer ou aquisição total do equipamento.
Na opção de aluguer de uma Wallbox de 3,7 kW, o cliente fica com uma prestação de pagamento mensal de 12,90 euros durante os primeiros 24 meses, passando depois para 16,90 euros/mês posteriormente. Para a opção 7,4 kW estas prestações mensais passam a 14,90 e 18,90 euros, respectivamente.
No caso dos condomínios, estes valores sobem para 21,90 euros/mês para clientes EDP na Wallbox de 3,7 kW (25,90 para clientes que não são EDP) e 23,90 euros (cliente EDP) e 27,90 euros (clientes não-EDP) na Wallbox de 7,4 kW.
É importante referir que nesta opção existe um período mínimo de dois anos de fidelização incluído no contrato de prestação de serviço, e caso queira rescindir no final deste período o equipamento deve ser devolvido à EDP.
Já na opção de aquisição do equipamento – para além das prescrições dispostas anteriormente relativas à instalação – os custos para a Wallbox de 3,4 kW custa 649 euros e a de 7,4 kW custa 699 euros. Nesta opção, o equipamento fica permanente na posse do cliente. <<<