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ROLEX OYSTER DAYTONA | A máquina que nunca parou!

POR JORGE MATIAS

57 ANOS DEPOIS DO LANÇAMENTO DO ORIGINAL OYSTER PERPETUAL COSMOGRAPH DAYTONA (1963), A ROLEX MANTÉM IMUTÁVEL A PERMISSA INICIAL DE SATISFAZER AS EXIGÊNCIAS DO DESPORTO MOTORIZADO… COM ESTILO E CLASSE ÍMPAR.


O exuberante mostrador inclui os três contadores centrais, ferramenta essencial de cronometragem para desportos em que os milésimos de segundo definem o pódio final. Estes permitem que o utilizador meça não o tempo decorrido em horas, minutos e segundos, mas também tempos parciais da performance, em minutos, segundos e décimas.

O anel exterior do mostrador apresenta uma escala taquimétrica que permite ler velocidades médias em função da distância percorrida e do tempo dispensado no percurso. Esta escala oferece a legibilidade ideal para medir velocidades expressas em milhas e quilómetros.


As duas coroas laterais da caixa do relógio acionam as contagens e fazem o ‘reset’ dos contadores. Estas coroas, quando não estão em utilização, enroscam-se na caixa para se colocar numa posição recolhida e prevenir quaisquer acidentes. O cronógrafo produz um clique nítido e claro quando são pressionadas para iniciar contagens. O mecanismo foi aperfeiçoado para se adequar à pressão dos dedos e fornecer um início preciso e instantâneo.


O Daytona está equipado com uma complicação de calibre 4130, com uma arquitetura que incorpora menos componentes que um cronógrafo padrão aumentando a confiabilidade do movimento e economizando espaço para que possa abrigar uma mola principal maior, capaz de entregar uma reserva de energia de 72 horas.


ALTA TECNOLOGIA PARA A MELHOR PERFORMANCE

A alta performance ao serviço da melhor relojoaria suiça


A precisão no desempenho da complicação 4130 decorre do uso de uma embraiagem vertical para activar o cronógrafo. Este mecanismo funciona com um princípio de dois discos sobrepostos que funcionam por contacto directo e atrito. O que oferece vantagens na precisão das funções de arranque e paragem, bem como no funcionamento destas funções quando activado e ainda oferecendo ao relógio a capacidade de fazer longos períodos de medição sem impacto negativo na precisão do relógio no seu todo.


UMA PRECIOSIDADE DE 19.000 EUROS!

Quem não gostaria de ter uma ‘pedra preciosa’ como prenda de anos ou no sapatinho do Pai Natal. É isso mesmo que são os Rolex Oyster Perpetual Cronograph Daytona!


O vidro monobloco do mostrador é produzido em Cerachrom, um material inteiramente desenvolvido e produzido pela Rolex. Trata-se de um material feito a partir de uma componente cerâmica de alta tecnologia que garante ao Daytona uma alta resistência aos riscos, à corrosão e aos raios UV. Este material extremamente durável permite também oferecer uma escala taquimétrica altamente legível que é moldada na superfície do material e colorida pela da deposição de uma fina camada de platina ou ouro através de um processo designado PVD (acrónimo de Physical Vapour Deposition ou Deposição Física por Vapor, em português).


Resta informar que o representante da marca em Portugal, a Torres Joalheiros, disponibiliza os modelos Rolex Oyster Perpetual Cronograph Daytona a partir de 19 mil euros, valor dependente dos materiais e acabamentos de cada modelo.


A ‘OSTRA’ QUE OS LENDÁRIOS CONDUTORES

EXIBIAM COM ORGULHO EM DAYTONA BEACH

Poucos anos antes da inauguração do Daytona International Speedway em 1959, no mesmo ano em que nasceria a NASCAR, os amantes dos automóveis e motos usavam uma praia onde foi desenhado um circuito já em forma de oval.


Os cobiçados modelos Rolex incluem no seu mostrador a inscrição “Oyster Perpetual” que nasceu para celebrar essas corridas míticas, num tempo em que a mecânica se sobreponha à eletrónica.

A história conta-nos que no início do século XX, um dos maiores problemas dos relógios de bolso e pulso era a acumulação de poeira e sujidade nos delicados mecanismos, o que exigia muita manutenção de limpeza.

Em 1926, com o intuito de resolver esta questão, o alemão Hans Wilsdorf, proprietário da marca Rolex e um perfeccionista, desenvolveu uma caixa para acomodar o mecanismo absolutamente impenetrável e à prova de água.


Esta caixa consistia numa escotilha, como a que veio a usar mais tarde em submarinos, aparafusada na traseira da caixa e uma –também – revolucionária coroa dupla que garantia a selagem perfeita da peça, preservando-a dos ataques das poeiras, sujidade e água. Wilsdorf baptizou a sua criação com o nome “Rolex Oyster” que remetia para a dificuldade que existe ao tentar abrir uma ostra e passou a exibir os seus relógios dentro de aquários nas vitrines das lojas da marca.


Fotos da Marca / Texto de Jorge Matias

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