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O agora ex-gerente geral do grupo Stellantis abandonou o barco ao se demitir no domingo, mas não sai de bolsos vazios…
É uma história de 10 anos que terminou no domingo passado com um comunicado de imprensa conciso. Carlos Tavares deixou o Grupo Stellantis por capricho, entregando a sua demissão ao CEO John Elkann na última sexta-feira. O herdeiro da família Agnelli aceitou a sua saída, anunciada em comunicado de imprensa no domingo.
Carlos Tavares terá tido uma longa e rica experiência dentro do grupo, onde geriu a transição sob o nome Stellantis em 2021, após a fusão da PSA com a Fiat-Chrysler. O português também terá sido o rosto do grupo em momentos menos gloriosos como os problemas com o motor PureTech ou os airbags da Takata nos últimos meses.
Carlos Tavares já tinha salário recorde
Uma coisa é certa: sua saída já está confirmada. Carlos Tavares não terá tido forças para esperar até janeiro de 2026, altura em que já tinha anunciado a sua reforma no final do contrato. A interferência do conselho de administração na gestão do dia a dia nas últimas semanas derrubou finalmente um homem habituado a liderar sozinho, com mão de ferro.
O português está, portanto, a reformar-se antecipadamente aos 66 anos, uma boa idade para desfrutar de um pouco de descanso. Principalmente porque poderá viver com tranquilidade os velhos tempos graças à bela quantia que receberá após sua demissão. Várias figuras são mencionadas na mídia internacional.
O Corriere della Sera menciona 100 milhões de euros com tudo incluído, o que deixa a Itália em pânico, enquanto em França se trata mais de várias dezenas de milhões de euros, segundo a France Info. Seja como for, a reforma do lisboeta promete ser confortável, pois já recebeu um salário recorde de 36 milhões de euros em 2023.
Fonte: Auto Moto
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