As redes (leia-se sociais) vieram mudar tudo. Hábitos de vida (para pior), conhecimento e comodidade (para melhor), gerando polémicas e exacerbando temas que vão muito para além do que os media da altura transmitiam. O visionário Mark Zuckerberg percebeu o que a sociedade queria, e criou todo um ‘novo mundo’ quando no dia 4 de fevereiro de 2004 lançou o Facebook. Hoje, o dono da Meta, que inclui Facebook, Instagram e WhatsApp, é o 2.º homem mais rico do mundo, depois de Elon Musk. As redes cresceram, tornaram-se virais, e atualmente suplantam largamente os media tradicionais em número de visualizaçõs. As redes são capazes de mudar os resultados de eleições e virar o mundo de cabeça para baixo, se necessário. As redes trouxeram fortuna aos seus criadores, que hoje tornaram-se uma espécie de Deuses que fazem o que lhe dá na real gana – tudo porque conquistaram milhares e milhares de seguidores em todo o mundo. Zuckerberg acabou de encomendar um Porsche que nem sequer existe, Elon Musk invadiu o mundo com os seus fantásticos e silenciosos Tesla e escreve todos os dias na rede X (antigo Twitter) tudo o que lhe apetece sobre as eleições americanas, sempre a defender o seu amigo Donald Trump; no entanto, os utilizadores da rede X já não podem escrever o que lhes apetece... um autocrata perfeito (prefiro dizer um idiota perfeito!) que renega a democracia e os ancestrais hábitos ocidentais. Zuckberg é mais moderado, e com isso, começa a batê-lo aos pontos. Elon Musk conquistou o espaço, conquistou e eletrizou o mundo automóvel e tem hoje mais poder que um qualquer Presidente de um país – incluíndo o seu amigo chinês Xi Ping. As redes mandam em tudo... acreditem, absorvem e comandamo mundo como um monstro, um  polvo gigante que com os seus tentáculos gira tudo a seu favor... inclusive os média!

RICARDO FERREIRA