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Com o corte do bónus ecológico os fabricantes chineses esfregam as mãos

Redação

O bónus ecológico será significativamente reduzido em 2025 em França. Uma decisão governamental que fará as delícias dos fabricantes chineses, que até agora foram excluídos deste benefício. Isto torna-os um pouco mais competitivos, face à concorrência, nomeadamente europeia.

 

Os fabricantes chineses não têm o bónus ecológico há um ano. Este último foi, na verdade, reservado para modelos produzidos na Europa. O suficiente para dar uma vantagem competitiva aos fabricantes que respeitam esta regra, em particular aos europeus ou à Tesla com a sua Gigafactory em Berlim.

 

Portanto, a redução acentuada deste bónus é apreciada pelos representantes dos fabricantes chineses. Na MG até falam em “boas notícias”, diz o porta-voz da subsidiária francesa. “Estamos a recuperar um pouco da competitividade perdida.” Enquanto em dezembro passado “tivemos menos 15% de competitividade de preços”, lembra.

 

Carros chineses, europeus,... eléctricos em dificuldade?

 

No entanto, os fabricantes chineses continuarão a ser alvo das sobretaxas europeias, em vigor desde o final de outubro. Isto com taxas alfandegárias que variam de 27 a 47%. A verdade é que as marcas chinesas ainda beneficiam de custos de produção mais baixos de “10.000 a 30.000 euros por veículo” em comparação com os europeus, segundo a Forvia.

 

Não o suficiente para perturbá-los muito em termos de preço. Entretanto, o novo corte no bónus ecológico prejudicará os carros eléctricos em sentido lato. Isto ao tornar o mercado eléctrico “ainda mais ilegível” com a “complexificação das condições de concessão do bónus”, julgamos na MG França.

 

Más notícias, pois as vendas de EV já não parecem boas. Em outubro, a participação no mercado térmico caiu de 17% em outubro de 2023 para 15% este ano. As vendas caíram 18%, mais do que o declínio geral do mercado (11%).

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