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Hispano Suiza Carmen Sagrera : 1114 CV de potência elétrica

Redação


A Hispano Suiza preparou-se para regressar à pista no Goodwood Festival of Speed, no que foi a estreia dinâmica do recém-apresentado Hispano Suiza Carmen Sagrera, o hypercar derradeiro, que consolida a gama Carmen.

No 120º aniversário da empresa, a Hispano Suiza preparou-se para marcar presença no Festival de Goodwood, um dos eventos mais importantes do mundo dos motores, com mais presença do que nunca. O Festival da Velocidade reúne os fabricantes de automóveis mais relevantes do momento, e é o local idóneo para apresentar ao público as suas mais recentes criações, dado que recebe cerca de 200 000 visitantes em 4 dias.


O Carmen Sagrera, seria revelado pela primeira vez no Reino Unido, e apresentado aos meios de comunicação e a personalidades várias, entre elas o Duque de Richmond, fundador do evento. A modelo e piloto britânico, Jodie Kidd, será a mestre de cerimónias da conferência de imprensa que terá lugar quinta-feira, 11 de julho, às 11h00 (UK Time).

O Hispano Suiza Carmen Sagrera, com 1114 cv de potência elétrica, percorrerá os seus primeiros quilómetros neste memorável cenário, com Luis Pérez-Sala ao volante.


Uma declaração de intenções



No design da frente é notória uma clara evolução, aprofundando a utilização desportiva do modelo para conferir-lhe mais carácter. A forma da grelha, mais pontiaguda, presta homenagem às secções frontais de alguns Hispano Suiza Alfonso XIII, um desportivo de luxo do início do século XX. Também foram redesenhadas as saídas de ar do capot dianteiro, conferindo-lhes um estilo mais fluído, em linha com as traseiras; uma alteração que não é apenas estética, mas, também funcional. As novas saias elevam-se pelas laterais e pelo painel posterior.

Na secção posterior é onde se concentram os maiores progressos em termos de design e de aerodinâmica, com a incorporação de um grande aileron traseiro em forma de asas de cegonha, em homenagem ao característico símbolo da Hispano Suiza.



Este spoiler divide-se em duas peças, otimizando a forma aerodinâmica das asas. As placas laterais, com pintura sólida, combinam-se, subtilmente, com o resto da peça, em carbono à vista. Como é obrigatório, um aileron de grandes dimensões implica a utilização de um difusor; neste caso, aparte a função aerodinâmica, conseguiu integrar-se no design do Sagrera, com acentos em cobre, seguindo a tradição do Boulogne, que aporta um novo toque de elegância e tradição. O aileron, e os restantes apêndices aerodinâmicos, melhoram a downforce e a aderência do veículo, para melhores passagens em curva, e uma capacidade para gerar maiores acelerações laterais.


Por dentro, o habitáculo casa na perfeição com o espírito desportivo do Sagrera. Destacando-se a consola central e o sistema de infotainment redesenhados, em sintonia com a paleta de cores da marca. Os revestimentos são em Alcantara, e exibem detalhes em pele negra e vermelha, tudo com nível de qualidade superlativo, e uma escolha de materiais que enfatizam o carácter exclusivo do modelo.

O sistema multimédia oferece todas as opções de conectividade, e cada utilizador pode personalizar a mensagem de boas-vindas sistema.


Prestações e soluções técnicas à altura do design



O Sagrera dispões de 4 motores de 205 kW (275 cv), o que lhe proporciona uma potência conjunta de 1100 cv, e um binário de 1160 Nm, na sua configuração de máxima performance, cumprindo os 0 a 100 km/h em somente 2,6 segundos. Os propulsores são de imanes permanentes e fluxo axial, conectados em série: dois no lado esquerdo, e dois no direito.

A transmissão transmite a força ao eixo traseiro, e dispões de um diferencial autoblocante virtual, para alcançar o máximo desempenho em posta, e poder transmitir de forma eficaz a massiva quantidade de binário disponível aos pneus, no caso, Michelin Pilot Sport 4 S. Foram desenvolvidos em colaboração direta com o centro técnico de Michelin, e oferecem um grafismo inspirado nas cegonhas e nos mosaicos de Antonio Gaudí, aumentando a singularidade e a exclusividade do veículo.


As suspensões do Sagrera foram concebidas dando seguimento às indicações das múltiplas simulações dinâmicas, com o objetivo de obter a performance e o desempenho de um veículo de competição. A suspensão adotada em ambos os eixos é do tipo paralelogramo deformável, com amortecedores que permitem variar a regulação da compressão e da extensão, e molas helicoidais ajustáveis em firmeza e em altura. Tudo completado por uma barra estabilizadora que une ambos os lados.



Os engenheiros da Hispano Suiza mecanizaram os trapézios, para aligeirá-los ao máximo, sendo utilizados rolamentos fabricados num material especial de origem militar, que possui uma resistência até 8 vezes superior à do aço convencional.

Para a fixação são utilizados parafusos especiais, de origem aeroespacial e de competição, o que garante uma retenção a toda a prova. O novo Sagrera apresenta uma evolução no sistema de travagem. As pinças são do tipo monobloco, o que lhes garante uma rigidez superior, para poderem proporcionar um melhor tato de travagem. Também se trabalhou no peso, para aligeirar cada uma das pinças em 500 gramas.



Conta, igualmente, com discos carbocerâmicos de 400mm em ambos os eixos, para poder resistir às constantes travagens de um circuito, e aguantar longos stints de pilotagem sem sinais de fadiga. Foi, ainda, melhorada a refrigeração, para aumentar a janela de trabalho ótima, dado que a temperatura do sistema pode chegar, em circuito, aos 1000 graus.


Com toda esta evolução, a potência de travagem do novo Sagrera aumenta 5%.

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