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O fabricante confirma o desenvolvimento de um novo motor para as suas naked’s Brutale, Dragster. A gama média deverá evoluir rapidamente.
Desde março passado, a MV Agusta passou a ser propriedade do grupo Pierer Mobility que já detém as marcas KTM, Husqvarna e GasGas. Mas se o grupo austríaco optou por partilhar as suas plataformas técnicas entre as suas diferentes marcas, este não deverá ser o caso da MV Agusta.
A ideia do grupo austríaco é estabelecer a marca de Varèse como topo de gama e, portanto, com um design e características mecânicas que lhe são específicas. Neste verão, a MV levantou o véu sobre os seus primeiros produtos da era KTM com o lançamento da trail Enduro Veloce e a apresentação da Superveloce 1000 Serie Oro, mas este não é o único projeto em andament. O CEO Hubert Trunkenpolz, sempre pronto a partilhar confidências sobre os projetos da marca italiana, em entrevista ao Motociclismo, confirmou que não haveria partilha de motores nas motos de produção e que em breve ocorreria uma evolução na gama naked de média cilindrada.
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“Ainda não decidimos quais modelos, mas com certeza será a Brutale ou a Dragster. Do nosso ponto de vista, a Brutale é um dos modelos mais importantes da gama MV Agusta. Definitivamente será um três cilindros com um novo motor.” Disse Trunkenpolz.
O responsável deu ainda outros detalhes, ao garantir que a prioridade para os próximos três anos era melhorar o posicionamento e a qualidade das motos MV, mas também lançar um novo motor de três cilindros, sem especificar qual o modelo em questão.
Uma coisa é certa, saberemos muito em breve, pois a marca estará presente no EICMA de Milão.
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