29 de set. de 20202 min para ler

F1 arranca na Austrália

O campeonato de F1 começa este fim-de-semana em Melbourne, Austrália, com curtas alterações no figurino das equipas, dando-se início a uma contenda de 21 corridas onde o campeão Lewis Hamilton (Mercedes) é o alvo a abater.

Em termos de participantes, a atual campeã Mercedes mantém a mesma dupla de pilotos para 2016, assim como a maioria das outras equipas de topo. Apesar de tudo, isso não significa que não existam mudanças. Romain Grosjean transferiu-se para o novo Team Haas - a primeira equipe liderada pelos Estados Unidosa regressar à F1 após uma ausência de 30 anos - e tem como companheiro o regressado à F1 Esteban Gutierrez. Na Renault (a fábrica francesa ficou com a Lotus), o britânico Jolyon Palmer deixou o seu papel de piloto de reserva passando fazendo equipa com o ex-piloto da McLaren Kevin Magnussen. Na Manor Racing, dois novos nomes se estreiam na F1, o protegido da Mercedes Pascal Wehrlein e o primeiro piloto da Indonésia, Rio Haryanto.

MAIS INFORMAÇÃO PARA OS PILOTOS

A partir deste ano os pilotos da F1 enfrentam uma nova dificuldade. A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) impôs um limite de informações que a equipe poderá passar aos pilotos pelo rádio. Assim, cada um deles terá um controle maior do que está acontecendo na corrida, com menor dependência dos engenheiros nos boxes. Sem se mostrar muito feliz com a mudança, Lewis Hamilton brincou, dizendo que vai precisar colar adesivos no carro:

“Nós temos de memorizar muito mais coisas, são muitos processos diferentes que temos que nos inteirar, sequências que nós precisamos saber no carro. Então vamos tentar resolver de uma forma que possamos lembrar de como é. Certamente vão ver adesivos no carro, vão ver adesivos no volante, porque é literalmente muita coisa. Algumas dessas coisas não beneficiam em termos de melhorar a nossa velocidade, é apenas uma decisão muito técnica - reclamou o piloto da Mercedes.

Circuito de Albert Park