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Alonso anseia a chegada do novo diretor-executivo da McLaren Honda


A McLaren tem um historial fabuloso na Fórmula 1, contudo os últimos tempos têm sido complicados e a equipa progride lentamente. Talvez por isso, Fernando Alonso, aguarde com ansiedade a entrada em funções de Jost Capito, o novo director-executivo da equipa, confiante que essa pode ser a solução para a equipa e a Honda voltarem aos lugares de topo.

Atualmente, a F1 conta com quatro campeões do mundo que vêm a luta pelo título cada vez mais distante. Dois deles estão na McLaren Honda, Fernando Alonso e Jenson Button, ambicionando dar a volta por cima na segunda metade do campeonato.

O espanhol Alonso mostra-se motivado para ajudar a equipa e anseia pela chegada à equipa de Jost Capito, que no seu entender será crucial para avançar-se de forma mais rápida. Considerando que tanto a McLaren como a Honda estão ´’oito meses atrasados” em relação aos objetivos iniciais, a entrada em funções do novo diretor-executivo na equipa, o alemãoJost Capito, é vista por ele como crucial para a equipa.

A sua expectativa é que Capito chegue definitivamente à McLaren a partir do GP da Bélgica, mas o alemão continua a preparar o seu sucessor na Volkswagen, fabricante que há três anos domina o Mundial de Ralis. O seu êxito foi fundamental para a McLaren o procurar para ajudar na reconstrução da equipa que deseja voltar ao topo da F1.

“Existem muitos aspetos a melhorar para poder voltar ao topo. Além da unidade de potência ou da aerodinâmica, ainda há muitos pequenos erros que cometemos no dia-a-dia durante o fim de semana de corridas, na estratégia da classificação ou da corrida. Mas, no fundo, trata-se de um programa que tem só um ano e meio de vida. Capito deverá intervir nestes aspectos, bem como na organização”, declara.

“A FIABILIDADE JÁ FOI UMA META ATINGIDA”

Para além da sua experiência com bons resultados, Jost Capito pode vir a inspirar-se em experiencias bem sucedidas no paddock da F1, como a Mercedes, que hoje permanece como uma referência. De acordo com Alonso, a Honda avançou quando substituiu Yasuhisa Arai por Yusuke Hasegawa no posto de chefe de divisão para a F1.

“Com a nova estrutura organizacional, o progresso chegou mais rápido. Hasegawa veio diretamente das competições, é engenheiro, mais aberto às novas ideias e a uma nova filosofia. As coisas melhoraram, mas estamos conscientes de que estamos oito meses atrasados em relação aos objetivos previstos.”

Apesar de muitas vezes seguir um discurso que parece soar a desalento, Alonso garante que a sua motivação por estar na McLaren permanece alta. “Sabia que as coisas seriam difíceis ao começar do zero. Começamos desde um ponto muito baixo, porque o motor tinha um rendimento pouco competitivo ao início.” Segundo o espanhol bicampeão "a fiabilidade já foi uma meta atingida mas, falta apurar o rendimento do carro" para estar nos lugares da frente,

“Na F1 não existe um botão mágico em que tocamos e tudo funciona. Neste ano já vimos como as coisas melhoraram. Em 12 meses somos talvez a equipa que fez o maior progresso. Se já alcançamos a fiabilidade, falta o rendimento, que vai chegar no ano que vem. Precisava dessa motivação depois dos anos com a Ferrari, em que estive próximo de ser campeão, pelo menos duas vezes, mas sem atingir esse objetivo.”

Concluiu, recordando os tempos em que correu na equipa italiana, entre 2010 e 2014.


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