A equipa da Renault Sport de Fórmula 1 anunciou no final da semana, a contratação de Nico Hülkenberg, atualmente presente na estrutura da Force India.
Para aquela que vai ser a segunda temporada após o regresso do Grupo Renault à F1, enquanto construtor, o piloto alemão de vinte e nove anos vai ter um contrato plurianual. Jérôme Stoll, Presidente da Renault Sport Racing, considera-o o com as qualidades ideias para reforçar a equipa. «Este ano foi dedicado a criar as bases para o sucesso no futuro, mas tínhamos necessidade de ter um piloto com experiência e ávido de ‘pódio’. Nico encaixa-se perfeitamente nesse perfil. É talentoso, dedicado e motivado, e ir-nos-á ajudar a explorar o trabalho realizado nesta temporada para assim termos melhores resultados em 2017 e nos anos seguintes.»
Nico Hülkenberg disputou 111 Grandes Prémios desde a sua chegada à F1 em 2010, alcançou uma pole position logo na estreia. Foi campeão na GP2 Series e na F1 passou pelas equipas da Williams, Sauber e Force India. No último ano, conseguiu ainda uma vitória nas 24 Horas de Le Mans com a Porsche, algo que não terá passado despercebido aos responsáveis da equipa francesa.
Mas agora futuro desenha-se junto da Renault Sport Formula One Team.
«Estou muito satisfeito. A Renault foi sempre um ator de primeiro plano no desporto automóvel e que me evoca grandes recordações. Foi com a Renault que Michael Schumacher fez da Alemanha uma nação da F1, e fez despertar em mim o entusiasmo e a paixão pela competição. Ao fazer parte da família Renault, quero desenvolver o novo monolugar e escrever novas páginas nesta história de sucesso.»
Sobre o final de temporada, o piloto alemão promete dar o máximo, «fazer tudo para que a Force India tenha o quarto lugar no Campeonato de Construtores, que seria um extraordinário resultado para a equipa e o melhor resultado da sua história. Quero ainda agradecer-lhes a possibilidade que me deram de abraçar esta nova oportunidade.”
O chefe de equipa indiana, Vijay Mallya, descreve-o como um «piloto excepcional». A equipa respeita a decisão do piloto que passou cinco anos na equipa e que, segundo Mallya «se tornou num grande amigo e contribuiu em grande parte para o êxito da equipa».