top of page

F1 | Rutura iminente entre a McLaren e Honda


Fernando Alonso, que foi oitavo ontem no dia de treinos livres do GP de Itália em Monza, recusou-se a comentar a reunião que tiveram no motorhome da McLaren os responsáveis da equipa com o diretor da Renault Sport F1, Cyril Abiteboul e o diretor técnico e desportivo da F1, Ross Brawn.


Também estiveram presentes na referida reunião Alain Prost, assessor especial da Renault F1 e Jerome Stoll, presidente da Renault Sport F1. Ou seja, praticamente todos os principais cérebros da equipa francesa. De acordo com a "Marca" supõe-se que o tema abordado tenha sido a possível mudança do motor Honda para Renault. Questinado sobre isto, Alonso afirmou não saber nada do que foi falado. "Venho agora da reunião com os engenheiros e agora tentarei inteirar-me do que se passou" disse o piloto espanhol.


Neste momento, o relacionamento entre a McLaren e Honda parece mais perto do divórcio que nunca, sobretudo depois do enésimo abandono de Alonso no Grande Prémio da Bélgica.

Na altura, disse "Isto é vergonhoso", sobre a unidade de potência fornecida pela marca japonesa que se está cada vez mais a tornar num pesadelo recorrente para a McLaren e para Alonso.

O campeão do mundo de F1 já foi forçado a abandonar em oito corridas este ano.


Alonso: “Se não vir opções para ganhar em 2018, irei para onde o possa fazer”

A opção de ser a Renault a fornecer motores a McLaren é neste momento a mais viável. No entanto, se a equipe de Woking decidir romper o vínculo estabelecido com a Honda até 2021, terá que indemnizar fortemente a equipa japonesa, isto se não houver recurso aos tribunais.


Por outro lado, a tensão crescente entre Alonso e a Honda está no ponto máximo, o que já levou os responsáveis da marca japonesa a afirmar que o espanhol já não acredita nos seus técnicos. No entanto, Masashi Yamamoto estará este sábado em Monza, e certamente o CEO e chefe da Honda nas corridas de F1 vai abordar esta questão sensível durante o fim-de-semana.



Comments


bottom of page