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F1 | A redenção de Ricciardo no Mónaco


Daniel Ricciardo (Red Bull) venceu no domingo o Grande Prémio do Mónaco em Fórmula 1, somando a segunda vitória da temporada, subindo de quinto a terceiro no Mundial de Pilotos.

“Domínio Mercedes ou desforra Ferrari?”, essa foi a questão que deixámos no ar na passada semana, quando faziamos o prognóstico sobre o vencedor do GP do Mónaco de 2018. Mas nem uma coisa nem outra! A edição de 2018 deu “Ricciardo Revenge”, ou seja… a vingança do piloto australiano da Red Bull sobre o que acontecera há um ano atrás quando Ricciardo perdeu o Grande Prémio para Vettel por uma falha dos mecânicos da equipa na mudança de pneus. Agora, o trabalho da equipa foi exemplar e o seu triunfo… inquestionável.

O australiano somou a segunda vitória da temporada, igualando ainda Sebastian Vettel (Ferrari) e Lewis Hamilton (Mercedes) - segundo e terceiro em Monte Carlo - que em seis grandes prémios garantiram também por duas vezes o lugar mais alto do pódio.

Ricciardo liderou de início a fim a corrida, o que lhe rendeu rasgados elogios por parte dos responsáveis da Red Bull. Apesar dos problemas de potência, que o limitaram nas zonas mais rápidas, pois só podia usar seis das oito mudanças de velocidade, Ricciardo não desperdiçou a vantagem conquistada na fase de qualificação com a "pole position" e não permitiu que Vettel e Hamilton o superassem na partida, gerindo até final uma pequena vantagem que, ainda assim, lhe permitiu chegar à vitória numa corrida perfeita... também em termos globais praticamente sem incidentes, com a primeira de três desistências já muito perto do final, protoganizada por Fernando Alonso (McLaren).

"Foi a redenção depois de 2016. Senti o carro a perder potência e pensei que estava tudo perdido, mas, graças à equipa, conseguimos recuperá-lo", disse no final da corrida o australiano.

Um acidente a cinco voltas do final (o monegasco Charles Leclerc, Sauber, embateu na traseira do Toro Rosso do neozelandês Brendon Hartley) motivou a entrada em cena do "safety car" virtual, o que agitou um pouco a corrida com as últimas cartadas tácticas. Mas nada de substancial se alterou, com Ricciardo a manter a frente da corrida.

Max Verstappen (Red Bull) que partiu do último lugar, acabou por destacar-se como o homem mais rápido em pista, estabelecendo a melhor volta com 1m14s260, o que só contribuiu para aumentar a frustração do holandês, que tinha no Mónaco uma excelente oportunidade para marcar posição entre os primeiros.


O "circo" muda-se agora para a América do Norte, onde decorrerá a sétima prova da temporada com o Grande Prémio do Canadá, em Montreal, a 10 de Junho.


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