A RED BULL DIZ QUE É IMPULSIONADA PELO "BOM PROGRESSO" QUE A HONDA, PARCEIRA DE MOTORES DE FÓRMULA 1, FEZ DURANTE O INVERNO. QUEM O AFIRMA É CHRISTIAN HORNER, O HOMEM-FORTE DA ASTON MARTIN RED BULL NA FÓRMULA 1.
Ainda antes do lançamento do novo carro da Red Bull equipado com o motor Honda, o RB 15 que já rodou em Silverstone pelas mãos de Max Verstappen, e do francês Pierre Gasly – que substituiu Daniel Ricciardo, o chefe de equipa Christian Horner disse que a Honda ganhou terreno durante o período do defeso. "Eles tiveram um inverno forte", afirmou referindo-se à Honda, num encontro com os média nos escritórios da Red Bull em Londres.
"A Red Bull Technology trabalha com a Honda há 12 meses, tendo fornecido a caixa de velocidades e o sistema de transmissão à Toro Rosso”, esclareceu Horner. Nós (Red Bull) estamos cientes da evolução deles e sei que estão a fazer um bom progresso ao nível do motor, e para além disso, a estabilidade dos regulamentos irá ajudá-los".
“Eles estão centrados num conceito e, pela primeira vez desde a sua reentrada na F1, passam de uma temporada para outra sem ser com uma folha de papel completamente vazia, mas com os dados recolhidos no ano anterior.”
MAX VERSTAPPEN E PIERRE GASLY SÃO A DUPLA DE PILOTOS DA EQUIPA EM 2019
Agora, tudo dependerá do que as outras equipas fizeram durante este período, mas o número 1 da Red Bull, conta com “progressos dos rivais”. Como é sabido, o calcanhar de aquiles do motor Honda em 2018 residiu na sua falta de fiabilidade, problema que levou a segunda equipa da Red Bull, a Toro Rosso, a ser alvo de uma onda de penalidades de motores na temporada passada. No entanto, Horner diz que não ficará muito desapontado se a sua equipa for forçada a usar componentes extras no motor em 2019.
"Obviamente, foi um enorme desafio fazer 21 corridas com apenas três motores. Preferimos ver uma evolução consistente, mesmo que isso signifique ter uma penalidade ou duas ao longo da época. Como vimos no ano passado, o impacto dessas penalidades, nos momentos certos, pode ser bastante minimizada. Desde que a progressão e a trajetória estejam no caminho certo, irá manter-se o otimismo dentro da equipa, dentro da fábrica, e entusiasmo em trabalhar em colaboração com este novo parceiro."
E, verdade se diga, se o anterior relacionamento entre a Red Bull e Renault (parceira de motores em 2018) caiu a pique até ao divórcio no final de 2018, Horner acredita que o relacionamento com a Honda será agora mais tranquilo.
"Com a Honda é um cenário muito diferente”, diz, e comparando com o que se passou com a Renault, Christian Horner sublinha as diferenças: “O ano passado tivemos um relacionamento muito próximo do cliente normal, efetivamente tivemos que pagar por um bilhete de primeira classe e no final tudo redundou numa enorme frustração. E a gestão dentro da Renault tem sido diferente do que era quando começamos o relacionamento. Com a Honda, sendo uma verdadeira parceria técnica, há muito mais responsabilidade coletiva de ambos os lados do que no cenário de cliente/fornecedor que tivemos.
Não estamos à espera de começar a época a 100% uma folha de papel, mas estamos extremamente esperançosos que o atual desempenho do nosso carro vai estar um passo à frente de onde estávamos nos últimos anos."
No próximo dia 18 de Fevereiro, em Espanha, nos primeiros testes da F1, saberemos em que ponto está a evolução do novo monolugar da Aston Martin Red Bull Racing. Por agora, fiquem com a nova decoração extrema do RB15.