F1 | Verstappen penalizado, Leclerc na pole

Por Ricardo Ferreira
27 de out. de 2019
2 min de leitura

MAX VERSTAPPEN VIU-LHE SER RETIRADA A POLE-POSITION QUE CONQUISTOU ONTEM NO GRANDE PRÉMIO DO MÉXICO POR IGNORAR AS BANDEIRAS AMARELAS.

Max Verstappen (Red Bull) viu-lhe retirada a pole position que conquistou sábado no Grande Prémio do México por ignorar a bandeira no acidente de Valteri Bottas.

O piloto do Red Bull Honda vinha logo a seguir ao finlandês e por não ter reagido de imediato (terá tido tempo para isso?) após a violenta colisão do 77 da Mercedes, baixou três posições na grelha de partida, largando hoje da 4ª posição, na segunda linha ao lado de Hamilton e dos Ferrari de Leclerc e Vettel.

MATTIA BINOTTO (FERRARI) FOI O PRIMEIRO

A CONTESTAR A ATITUDE DO HOLANDÊS

Max Verstappen finalmente não largará hoje da pole position. O piloto holandês foi penalizado em três posições por não ter desacelerado sob bandeira amarela após o acidente de Valtteri Bottas, no sábado, durante a sessão de qualificação do Grande Prémio do México.

O acidente de Bottas aconteceu nos últimos metros do terceiro parcial, sendo de imediato mostradas bandeiras amarelas nas curvas 15 e 16 do circuito. E Verstappen, que já estava na pole position provisória, não os respeitou!

Porém, o curioso disto tudo é que foi a própria Scuderia que logo após o acidente protestou a manobra de Verstappen – precisamente a maior beneficiada da decisão tomada pelo colégio de comissários. Mais uma batalha ganha pelo ‘chefe da casa’ Mattia Binotto, o engenheiro suíço naturalizado italiano, atual gestor da equipa italiana na Fórmula 1.

VERSTAPPEN FALA DEMAIS... E TRAMA-SE!

É costume dizer-se que ‘pela boca morre o peixe’ e, foi o que aconteceu a Verstappen, porque foram as suas observações na habitual conferência de imprensa que alertaram os responsáveis da FIA para a tomada de decisão a favor da penalidade.

"Eu sabia que Valtteri sofreu um acidente. E acho que todos sabemos o que significa uma bandeira amarela. Mas isso não importa [se eu não diminuí a velocidade], importa?”, havia declarado. “Acho que sabemos o que estamos a fazer, caso contrário, não conduzíamos um F1. É nas qualificações que precisamos atacar. "

Isto não é futebol mas se fosse o resultado seria 2-0 a favor da Ferrari. Basta recordarmo-nos do toque para fora de pista provocado por Leclerc no GP do Japão!