
O francês será piloto de Fórmula 1 em 2025 com a Racing Bulls, que fará dele o companheiro de equipa de Yuki Tsunoda. Pela primeira vez desde 2020, haverá três pilotos franceses na grelha de partida.
Há pouco mais de quatro anos, desde o Grande Prémio do Bahrein de 2020, que três pilotos franceses não iniciavam uma corrida de Fórmula 1. Será esse o caso, salvo surpresas de última hora, no Grande Prémio da Austrália, a 16 de março, quando Isack Hadjar se juntará a Pierre Gasly (Alpine) e Esteban Ocon (Haas) na grelha.
A Racing Bulls acaba de anunciar a chegada do parisiense como novo companheiro de equipa de Yuki Tsunoda. O anúncio segue-se à saída de Sergio Pérez da Red Bull e à sua substituição por Liam Lawson. A promoção do neozelandês abriu um lugar na equipa irmã da Red Bull, que foi para Isack Hadjar, o candidato mais bem colocado na Red Bull Junior Team.
Uma época brilhante na F2, mas sem título
O jovem de 20 anos acaba de terminar sua segunda temporada na Fórmula 2 na cruel posição de vice-campeão, perdendo por pouco o título para Gabriel Bortoleto, que reencontrará no grid da F1, já que o brasileiro assinou com a Sauber. Em todo o caso, a deceção deste segundo lugar não pesou na escolha dos diretores da Red Bull, que se regozijaram com a temporada mais do que bem sucedida do seu jovem prodígio.
Hadjar, com a sua grande auto-confiança, sabia que tinha de ganhar e mostrar-se para convencer o exigente Helmut Marko. O austríaco octogenário adora o francês, a quem chama carinhosamente o “pequeno Prost” e que o conquistou com a sua vitória no Mónaco, quando conduzia um FRECA em 2021. Desde então, Hadjar confirmou o talento vislumbrado pelos olhos azuis eléctricos de Helmut Marko e fará a sua estreia na F1 na próxima época.
Imagem: Icon Sport
Comments