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Rally Series é o novo projeto para o automobilismo

Ricardo Ferreira

No passado domingo, André Lavadinho e a sua equipa, levaram à pista de Baltar dezenas de entusiastas, pilotos, equipas e seus patrocinadores e deram a conhecer um novo conceito para que os ralis possam cativar novos adeptos para uma modalidade bem querida dos portugueses.

 

O Kartódromo de Baltar deu palco à apresentação do novo projeto no desporto motorizado e do seu promotor, num evento marcado por adrenalina e diversão para pilotos e entusiastas.


Após semanas de antecipação, o projeto Rally Series foi apresentado a fãs e

intervenientes do automobilismo no domingo, no Kartódromo de Baltar. O projeto

encabeçado por um equipa de promoção liderada por André Lavadinho promete

“inovação num formato mais compacto e acessível a adeptos, pilotos e equipas com

o objetivo de impulsionar e ajudar a fortalecer o panorama dos ralis nacionais”.

 

Para esse efeito, o Rally Series tem planeado já para 2025 um calendário de 5

eventos com um formato base consistente assente em pilares como um centro

nevrálgico apelidado de “Arena” que concentra em si não só o centro da ação com

um traçado competitivo e zona espetáculo onde o público pode assistir com vistas

privilegiadas, mas também a área de assistência para as viaturas, espaço de

restauração e uma zona de lazer a pensar nas famílias, sempre com atividades

durante todo o dia onde todas as pessoas poderão passar “um dia em cheio”.


A “Arena” concentra, no entanto, apenas uma parte da competição sendo que no

formato proposto, este traçado será repetido várias vezes pelos competidores mas

intercalado com traçados mais convencionais de rali, sempre nos arredores do núcleo

do evento. “A especial da Arena traz o espetáculo ao público e pode ser implementada tanto em circuitos automobilísticos, como em centros de cidades ou até zonas industriais. Esta

especial terá entre 3 a 5 quilómetros e será repetida durante a competição aliada a

outras especiais mais tradicionais e longas, cerca de 8 a 12 quilómetros.” - indicou

Emanuel Moreira, o diretor organizacional do Rally Series.


“Este modelo procura aceder às necessidades atuais de entusiastas e competidores,

mantendo a essência competitiva e emocionante que os atraiu para a modalidade,

mas também fazê-lo de uma forma simples, sem grandes deslocações que inibe

muitas vezes o público geral de aceder a estes eventos, e desta forma envolver toda a

família. Para os pilotos e equipas, isto é uma proposta valiosa pois permite uma maior

exposição mediática tão importante no que toca a planear projetos desportivos e atrair

parceiros”, explicou André Lavadinho.

 

“Procuramos aceder às necessidades dos pilotos e equipas no que toca a representar

marcas e receber quem os apoia, dando não só o acesso simultâneo à assistência e à

possibilidade de ver assistir à ação num espaço confortável, mas até a criação de um

espaço de networking para marcas e pilotos.”

 

Pensando ainda na promoção do evento e os concorrentes, os esforços de

comunicação e marketing foram frisados na apresentação do projeto, com estratégias

de transmissões em direto, parcerias com meios de comunicação e uma aposta forte

no branding, publicidade e imagem da série.


“O foco de um ponto de vista de eventos foi não só dinamizar a vertente desportiva

mas também inserir os ralis nas agendas locais com envolvência do público e famílias.

A sustentabilidade destas competições passa muito pela atração de apoios e marcas

e apenas com a envolvência do público é possível” destacou José Correia, diretor de

promoção em eventos.

 

Um evento Rally Series terá um máximo de 40 quilómetros competitivos abrangidos

em 2 dias de fim‑de‑semana com uma estratégia de horários base para maior

facilidade de acompanhamento do público e meios de comunicação. Esta distância

máxima permite um alinhamento com o compromisso ambiental imprescindível de um

projeto automobilístico moderno, permitindo uma menor pegada ecológica de

organização, público e equipas através do uso de menores recursos de logística, de

terrenos e infra-estruturas, de recursos e resíduos e claro, de combustíveis.


Bernardo Sousa, embaixador do Rally Series e apresentador oficial ao público em

Baltar sublinhou que "este modelo moderno de 2 dias, um de competição pura mas

sempre perto do público e outro de preparação e interação com fãs é muito apelativo.

Este projeto foi inicialmente comunicado à FPAK, que decidiu avançar com uma

parceria estratégica para resolver o "problema" do impacto ambintal do desporto

automóvel e continuar a ser pioneiros no automobilismo como têm sido

reconhecidos”.


O formato compacto não significa menos competitividade com um inovador sistema

de pontos que tem por base a tradicional classificação final atribuída ao Top 10 com

25 pontos para o vencedor mas premeia 2 pontos ao 10º classificado, com 1 ponto

atribuído a qualquer participante que termine a prova, dando uma motivação extra às

equipas para chegar à meta.


Outra novidade, são as “Stars” - um sistema que premeia vitórias por especial e que

serão essenciais para prémios especiais e até em caso de desempates.

Com um formato acessível, o Rally Series é uma ótima porta de entrada para novos

entusiastas e jovens talentos ou para pilotos que preferem eventos mais curtos,

ajudando no crescimento saudável do desporto tornando-se um aliado das provas

tradicionais para o crescimento de ambos. As inscrições não se limitam apenas às

classes abrangidas pela “Pirâmide FIA” (veículos Rally1 a Rally5) mas também a

históricos, R-GT e veículos não-homologados de duas ou quatro rodas motrizes.

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